Promover a integração por meio do futebol e descobrir grandes talentos é um objetivo, mas a Taça EDP das Comunidades vai muito além de um evento esportivo. Mirando na inclusão social, no bem estar e na melhoria da qualidade de vida dos bairros do Espírito Santo, o projeto investe em diversas ações sociais nas 40 comunidades participantes.
Promovido pela Central das Comunidades (CDC) em parceria com a EDP e a Rede Gazeta, o projeto tem como propósito valorizar os cidadãos e locais envolvidos, dando destaque para as pautas importantes desses grupos, buscando conscientização, organização e mobilização social para a melhoria de vida nessas regiões.
O Taça é um programa nacional que vem abrangendo vários estados e acho que dentro disso tem um pilar importante, as oportunidades. Nossa preocupação são os jovens, queremos um programa que agrega a todos. O plano de fundo é o futebol, mas a grande ferramenta é o envolvimento nas comunidades. Hoje temos jovens jogando em Portugal, na Espanha. Isso pra gente é uma alegria, é menos um jovem que poderia estar lado a lado ao tráfico que está sempre ali recrutando., destaca Marcelo Siqueira, diretor-geral da CDC.
O campeonato teve seu lançamento nesta segunda-feira (18) e vai até o dia 30 de junho. Como novidade, além da taça, a terceira edição terá dois prêmios para cada modalidade da competição (masculina e feminina), sendo duas benfeitorias da EDP em alguma praça, parque ou quadra de esportes.
O diretor-geral da EDP no Espírito Santo, João Brito Martins, conta que a empresa está focada no projeto. Estamos muito engajados com o investimento no estado, mas também com este lado mais social, cultural e esportivo. Importante abrir espaço para jovens que não tem a oportunidade de mostrar todo seu talento e estamos fazendo isso através dessa parceria com as comunidades, cuja energia é contagiante, diz.
Para criar um ambiente mais social e humano durante a realização dos jogos, haverá também o concurso Que Torcida é essa?, que irá premiar a comunidade com a torcida mais animada e criativa da competição. Será montada uma comissão para avaliar os grupos que permanecerão atuando durante todo o campeonato.
Além dos jogos, o evento conta com o programa Papo de Responsa, que tem por objetivo a conscientização de temas como prevenção ao uso de drogas, direitos humanos, bullying, cultura da paz e segurança pública, aproximando os policiais dos adolescentes e das comunidades.
Outro é o EDP nos bairros, em parceria com a equipe de promoção da rádio Litoral FM, que visita as comunidades contempladas para levar serviço, muita descontração e envolvimento junto ao público.
As inscrições estão abertas e poderão ser realizadas através do site www.tacaedpdascomunidades.com.br até o dia 01 de abril. Já são mais de 20 comunidades inscritas. Após divulgação das 40 comunidades selecionadas, acontecem as peneiras para montagem dos times que representarão sua comunidade no campeonato.
O projeto tem uma mobilização social muito grande. É uma festa na comunidade. Mais de 5000 mil jovens participaram das Dipes, que são os dias da peneira. Além dos jovens, tem o envolvimento de toda a família em torno do futebol também, afirma o diretor de Mercado Anunciante da Rede Gazeta, Márcio Chagas.
Espaço das Meninas
As mulheres tem ganhado cada vez mais voz na sociedade e no esporte não tem sido diferente. O futebol feminino está conquistando seu espaço. No ano passado, a equipe de futebol feminino brasileira, se tornou heptacampeã da Copa América. O primeiro lugar na competição classificou o Brasil para outros dois grandes eventos no futebol a nível mundial, a Copa e as Olimpíadas.
Com a consolidação da seleção feminina e os títulos conquistados, as mulheres têm ganhado destaque, como a famosa Marta. Hoje ela é a maior artilheira da história da seleção, atingindo a marca de 101 gols e superando até mesmo Pelé.
Uma novidade desta terceira edição da Taça EDP das Comunidades é que o futebol feminino terá mais espaço, com oito comunidades inscritas numa disputa independente. Diferente do ano anterior, em que o quadrangular feminino estava ligado à classificação dos semifinalistas masculinos.
Segundo o diretor-geral da CDC, Marcelo Siqueira, o evento deste ano vai abrir uma porta de empoderamento para a mulher. Vimos que era uma necessidade trazer mais a parte feminina, dar um suporte para elas também terem seu momento como qualquer outro jogador de futebol, destaca.
Além da modalidade masculina, dessa vez a feminina também será premiada com uma benfeitoria da EDP para sua comunidade.
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