O
é um esporte apaixonante e amplamente difundido em todo o planeta, e embora o número de aficionados seja grande, é óbvio que nem todos que acompanham esse esporte o conhecem a fundo. Dos primórdios, quando ainda era completamente amador, até a atualidade, muitos fatos históricos foram construído ao longo de décadas e craques desfilaram talento pelos campos.
Contando isso e muito mais, o jornalista esportivo Márcio Trevisan, narra no livro "A História do Futebol Para Quem Tem Pressa", em 20 capítulos, tudo de mais importante já ocorrido dentro das quatro linhas. A obra é repleta de ilustrações, informações valiosas e conta uma linguagem que beira a "boleiragem" típicas das resenhas entre amigos. São 200 páginas capazes de fazer até quem não é muito fã de futebol dedicar um tempinho à leitura sobre o mais popular dos esportes existentes.
Confira abaixo a entrevista com o autor ao Gazeta Online:
Quanto tempo levou entre a pesquisa até colocar no papel o que desejava para o livro?
Tomei conhecimento da série em um programa de rádio paulistano e entrei em contato perguntando sobre o interesse em escrevermos a História do Futebol. A proposta foi imediatamente aceita. Em relação ao tempo, entre o primeiro contato e a entrega do livro passaram-se sete meses.
O livro é muito completo e bem resumido em relação aos fatos marcantes do futebol. Ainda assim, acredita que poderia ter incluído alguma outra história?
Sim. Faltaram temas importantes, como os Campeonatos Brasileiros de Seleções Regionais, que paravam o País nos anos 40 e 50, os principais campeonatos estaduais, os torneios Sul-Americano, Europeu e Mundial das categorias de base (Sub-20, Sub-17 e sub-15), o Futebol nos Jogos Pan-Americanos, a Eurocopa, diversos jogadores e treinadores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, cujas biografias não pude inserir. Mas a razão para isso é simples: tive de resumir uma história que começa milhares de anos antes de Cristo em no máximo 200 páginas. Havia um limite de espaço e ele foi cumprido.
Entre todos os capítulos, algum em especial lhe foi mais prazeroso em escrever?
Todos os temas, sem exceção, me deram muito prazer e orgulho, mas sempre que conto uma história me sinto ainda mais feliz. Daí, ter esclarecido o surgimento dos cartões amarelo e vermelho, ter falado sobre a Guerra do Futebol, contado como o craque Cruyff se tornou um jogador de futebol ou tornado público o episódio envolvendo o atacante Friaça logo após a perda da Copa do Mundo de 50 acabaram se tornando ainda mais especiais para mim.
Ao longo das páginas, percebe-se a clara evolução e modernização que o futebol passou. Mas agora temos o VAR, que já está revolucionando a forma com que acompanhamos o futebol. Pretende atualizar a obra, digamos assim, para detalhar sobre essa novidade em um futuro próximo?
Sem dúvidas. Quem sabe não teremos, no futuro, uma História do Futebol Para Quem Tem Pressa revista e atualizada? Fica a dica para o pessoal da editora.
Por ser um livro de leitura rápida, a intenção também foi atrair um público que não necessariamente é apaixonado por futebol?
Este foi um dos objetivos não só do livro que eu escrevi, mas sim de todos os outros títulos que Valentina levou a público nesta série. Em minha opinião, minha obra alcança tanto para quem conhece o assunto e quer se aprofundar no tema como para quem gostaria de entender, afinal, por que o futebol é o principal esporte em quase todas as nações do planeta.
Você é um apaixonado por futebol. Qual a sensação de poder escrever sobre uma das coisas que mais gosta?
É como se, ao acabar de escrever cada um dos 20 capítulos, eu pudesse gritar um estrondoso grito de "é campeão"!
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