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Álvares Cabral empata com o Tupi e dá adeus à Copa do Brasil de Futsal

Álvares Cabral empata com o Tupi e dá adeus à Copa do Brasil de Futsal

O placar em 3 a 3, em casa, faz o time cabralista se despedir da competição, já que perdeu o jogo de ida

Publicado em 19 de maio de 2018 às 20:08

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O Álvares Cabral lutou até o fim, mas se despediu de forma precoce da Copa do Brasil de Futsal. Na manhã de ontem, ainda pela primeira fase, o time capixaba ficou no empate em 3 a 3 com o Tupi-MG e acabou eliminado dentro de casa. Isso porque o rival mineiro venceu o primeiro jogo por 5 a 0 e tinha a vantagem.

Neguinho, Camilo e Rafinha balançaram as redes para o time comandado pelo técnico Erich Bomfim. Já Érico, duas vezes, e Cabeça, quando estava atuando de goleiro-linha, marcaram os gols do Tupi, que acabou se vingando da eliminação do ano passado para o mesmo Álvares.

Camillo Neves cobrou mais responsabilidade da arbitragem, que acabou se atrapalhando no momento mais decisivo do jogo. Na visão do pivô capixaba, o Tupi deveria ter jogado com um jogador a menos nos dois minutos finais.

"Assim como nós jogadores estamos ali para acertar ou errar, a arbitragem também está. Não podemos botar a derrota na conta da arbitragem, mas eles precisam ter mais responsabilidade. Não estamos pedindo para eles puxarem para os capixabas. Não é isso. Lá em Minas, tivemos uma arbitragem caseira. Nós queremos apenas a imparcialidade. Era para o Tupi ficar com um jogador a menos. E esse erro nos tirou da competição."

O jogo

Precisando da vitória a qualquer custo para levar a decisão da vaga para a prorrogação, o Álvares Cabral pressionou o Tupi desde o apito inicial. A cada lateral, a cada tiro de canto e a cada falta, o time capixaba chegava ao gol do goleiro Mancha. Até que o time mineiro estourou o limite de faltas e Neguinho abriu o placar em um tiro-livre direto.

Érico marcou duas vezes para o visitante Tupi-MG. (Bernardo Coutinho)

Não deu nem tempo dos cabralistas comemorarem e Érico empatou o jogo em um chute da direita, que contou com a colaboração do goleiro Ciro. Antes do intervalo, o Álvares teve a chance de passar à frente, Terrão finalizou em cima do goleiro Mancha.

Na segunda etapa, o Álvares Cabral aumentou o volume de jogo e passou ocupar a quadra do Tupi. Foram sete finalizações - todas no gol - em cinco minutos. Bem na defesa, o time de Juiz de Fora conseguiu encaixar o contra-ataques e, em uma jogada pela direita, novamente Érico botou a sua equipe em vantagem.

A resposta cabralista veio em menos de dois minutos, com um gol do canhota Rafinha, que dividiu com o goleiro Mancha e mandou a bola para as redes. Sem saída e faltando sete minutos, o Álvares se lançou ao ataque e acabou sendo recompensado com a virada, após uma cobrança de falta de Neguinho, que o goleiro deu rebote e Camilo mandou para o gol.

A derrota parcial do Tupi, por qualquer placar, levaria a decisão da vaga para a prorrogação. Então, sem nada a perder, o time mineiro apostou no jogador Cabeça, na função de goleiro-linha. E, o Galo Carijó foi recompensado a três minutos do fim, quando o mesmo cabeça empatou o jogo.

Após marcar o gol, o jogador saiu provocando os jogadores e a comissão técnica do Álvares e acabou sendo expulso. Com o cartão vermelho, o clube mineiro ficaria com um jogador a menos, nos minutos finais. Porém, segundo a arbitragem, ele havia saído de quadra antes da expulsão, decisão que gerou muito protesto do time capixaba.

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Nos últimos minutos, o Álvares Cabral ainda tentou apostar em Rafinha como goleiro-linha, mas o Tupi se fechou e garantiu a vaga para a próxima fase. Após a partida, houve um princípio de confusão entre os jogadores e comissão técnica das duas equipes. Mas, a situação ficou controlada com a "turma do deixa disso".

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