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Paulo André Camilo bate melhor marca da carreira e é líder do ranking

Paulo André Camilo bate melhor marca da carreira e é líder do ranking

O capixaba de 19 anos, que sonha com Tóquio-2020, cravou 10s13 no último final de semana

Publicado em 28 de maio de 2018 às 16:22

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O segundo lugar no pódio pouco importa quando o cronômetro bate 10s13 ao fim dos 100 metros. A competição tinha pouca expressão, Torneio Cesar Palermo Kassab, mas foi nela que o velocista Paulo André Camilo cravou a melhor marca da carreira, em São Paulo.

O capixaba de apenas 19 anos passou por um período de treinos nos Estados Unidos e em abril fez 10s17 ao ser campeão do Brasileiro Sub-23, em Porto Alegre. Agora, menos de um mês depois, conseguiu baixar 4 centésimos.

Paulo Andre Camilo, atleta capixaba. (Ricardo Bufolin)

“Eu estava indo para o torneio para ganhar ritmo, já que esse ano fiz poucas provas. Lá eu comentei com algumas pessoas que não estava tão empolgado com a competição, mas quando cheguei na semifinal fiquei mais animado, vi que estava correndo muito bem. As condições do tempo estavam favoráveis e consegui um resultado que nem eu esperava. Tive um empate técnico com Vitor Hugo (Mourão) e acabei ficando em segundo lugar. Mas o segundo lugar foi o de menos perto da marca que consegui (risos).”

Com a marca deste fim de semana, Paulo André passa a liderar os ranking sub-23 e adulto do Brasil – ao lado justamente de Vitor Hugo Mourão. E para se manter em alto nível nas pistas do mundo afora, o capixaba vai passar um mês na Europa. A primeira competição será um Meeting, em Portugal, no dia 15 de junho, e servirá como um termômetro para analisar os principais rivais.

“Vou conseguir ter uma noção de como está o nível fora do Brasil e será uma competição em alto nível, com atletas que lideram outros rankings. A estrutura, o clima, tudo favorece. Minha intenção é manter e até diminuir ainda mais a minha marca.”

A grata revelação do atletismo capixaba nunca escondeu o seu sonho: a Olimpíada. Os Jogos de Tóquio-2020 se aproximam, mas o velocista sabe que é crucial derrubar a barreira dos 10s no atletismo brasileiro até lá.

“Minha ideia é chegar em 2020 como favorito e para isso tenho que bater os 10s. A ideia é chegar lá com os 10s bem batidos e não como uma interrogação, por isso o Mundial de 2019, em Doha, vai ser muito importante e quero chegar lá batendo bem os 10s.”

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