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Capixabas estão prontos para o Campeonato Brasileiro de Muay Thai

Capixabas estão prontos para o Campeonato Brasileiro de Muay Thai

Ezequiel Dragão, Hiago Fernandes, Higor Santos e Wesley Freitas buscam o título e uma vaga no mundial da modalidade

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 18:26

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especial

De olho no Campeonato Mundial de Muay Thai, que vai acontecer na Tailândia, quatro atletas capixabas vão disputar o Campeonato Brasileiro da modalidade nos dias 20 e 21 deste mês. O torneio dá vagas para o Mundial da categoria. Os atletas Ezequiel Madeira (conhecido como Ezequiel Dragão), Hiago Fernandes, Higor Santos e Wesley Freitas, conhecido como Amazonas, contam com o treinamento do Diego Diniz. 

Atual vice-campeão mundial de muay thai, Hiago Fernandes, 22 anos, compete na categoria profissional e está em busca do cinturão que disputará com oito atletas. Para ele, os treinos mais intensos e a alimentação são fundamentais para conquista do título.

Hiago Fernandes, lutador de muay thai que vai representar o Espírito Santo no Campeonato Brasileiro. (Acervo Pessoal)

“A intensidade dos nossos treinos aumentaram, são quatro horas por dia, entre muay thai, musculação focada no funcional e corrida. Além disso, a alimentação regrada também é essencial para que a gente conquiste bons resultados”, comenta.

Hiago está invicto no Brasil. Das 18 lutas que já disputou, perdeu apenas três, e por isso está confiante para esse próximo campeonato. “Além de estarmos nos preparando bastante, nunca perdi uma luta no Brasil, e isso de certa forma dá uma certa confiança”, afirma.

No muay thai, assim como em outros esportes, o peso do atleta influencia na categoria em que ele irá disputar. Por isso, é importante que se faça uma dieta para controlar o peso, seja para ganhar ou perder. O atleta Higor Santos, 19 anos, que vai disputar na categoria pro amador está de olho nisso. “Fico controlando o meu peso para estar de acordo com a categoria. Diminuo a ingestão de água dias antes dos campeonatos e, se preciso, fico até algumas horas sem comer para perder peso”, relata.

No entanto, até o dia do campeonato, há uma outra luta: os atletas e o treinador vão de ônibus até o local da competição, que vai acontecer em Campo Grande-MS. Até o local, são 30 horas de viagem. Segundo o treinador Diego Diniz, se o esporte tivesse mais incentivo, as condições para a luta poderiam ser melhores. “A viagem é longa e cansativa. Poderíamos aproveitar essas 30 horas de outra forma se contássemos com apoio de patrocinadores, e aproveitaríamos para treinar mais”, comenta.

Para ajudar a custear os gastos das viagens e dos treinos, os atletas e o treinador, com o apoio dos alunos da academia em que treinam, fizeram uma rifa para que a viagem fosse possível. 

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O autor é residente em jornalismo. Texto sob supervisão de Filipe Souza.

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