Descer um determinado trajeto com terreno irregular e obstáculos, em cima de uma bicicleta e no menor tempo possível. É essa a ideia do downhill, um esporte que exige muita força, equilíbrio, agilidade e coragem por parte dos atletas. E é em Guarapari que vai acontecer a 5ª etapa da Liga Capixaba de Downhill, nos dias 20 e 21 de outubro.
No sábado (20), os atletas farão o reconhecimento da pista, e no domingo (21), será de fato a competição. Homens e mulheres irão disputar a liga em categorias divididas por idade. Katrini Marques, 32 anos, é uma das mulheres que vai participar do campeonato. Mesmo após ter quebrado o punho em uma competição em Iconha, está confiante para essa etapa. No dia 28 de maio, enquanto estava em outra competição, quebrei o punho. Mas isso não desanimou e continuei praticando o esporte. Sou muito otimista e acredito que posso vencer essa liga, afirma.
Por ser uma modalidade extrema, os atletas são obrigados a usar equipamentos de proteção como capacetes, luvas, joelheiras, tênis de clipe (que são aqueles que agarram o pé ao pedal), entre outros. Além disso, geralmente as bicicletas contam com uma tecnologia acima das utilizadas em outras modalidades. Muitas delas possuem ligas mais leves que as convencionais, freios de acionamento hidráulico com regulantes de modulação, entre outros.
Segundo o atleta Felipe Rodrigues, 29, anos, o nível das competições é alto devido ao investimento e aumento recente no ritmo dos treinos dos competidores. Os atletas têm treinado mais, investido mais. Há competidores com bicicleta que chegam a passar de R$ 20 mil, explica.
De modo geral, o downhill ainda não é um esporte muito popular; e no Espírito Santo não é diferente. Para o um dos organizadores do evento, Rodrigo Gonçalves, a organização de ligas como essa podem ajudar a promover o esporte. O downhill cresceu bastante aqui no Espírito Santo, e o nível está bem alto. Os atletas estão se preparando mais. Ligas como essa ajudam de certa forma a divulgar o esporte, e todo mundo ganha com isso, comenta.
O autor é residente em jornalismo. Texto sob supervisão de Filipe Souza.
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