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Goleiro Bruno perde benefício após ser flagrado em bar com mulheres

Goleiro Bruno perde benefício após ser flagrado em bar com mulheres

Bruno estava na companhia de duas mulheres, com uma lata de cerveja na mesa, no momento que deveria estar trabalhando

Publicado em 19 de outubro de 2018 às 22:13

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Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, durante uma transferência de cadeia. (Reprodução)

Nesta sexta-feira, a Justiça da cidade de Varginha (MG) determinou o retorno de Bruno ao presídio da cidade e suspendeu seu direito de trabalho externo. O goleiro foi flagrado por uma reportagem local em companhia de duas mulheres em um bar, além de uma lata de cerveja na mesa.

Bruno exercia trabalho em obras da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), onde está preso. Além disso, ele tinha direito a aceitar empregos fora da instituição.

Uma reportagem da TV Alterosa, que é afiliada local do SBT em Varginha, flagrou o goleiro em um bar. Além da companhia das mulheres e a lata de cerveja na mesa, o vídeo mostra uma conversa de Bruno em aplicativo falando sobre a rotina de trabalho externo. Um dos pontos citados pelo jogador é o acesso a telefones e bebidas alcoólicas. A reportagem também exibiu um diálogo por meio de mensagens em um aplicativo de celular onde ele fala sobre a rotina no serviço e cita facilidades como acesso a celular e bebida alcoólica. Ele marcou um encontro pelo WhatsApp e pediu sigilo, já que a esposa não poderia saber.

Vale lembrar que, no início do mês, a Justiça tinha atualizado o atestado de Bruno, permitindo ao goleiro pedir a progressão de pena (a partir do dia 13 de outubro) para o regime semiaberto domiciliar. Com o ocorrido, ele deve permanecer dentro do presídio até que haja nova apuração sobre o ocorrido ou que a progressão seja concedida.

Condenação

Bruno foi condenado pelo homicídio de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu.

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As penas somadas chegaram a 20 anos e 9 meses de prisão. Ao todo, o goleiro, que teve a pena aumentada por ser mandante, mas diminuída na mesma proporção por ser réu confesso, precisa cumprir 7 anos, 6 meses e 15 de pena para ter direito ao benefício do semiaberto - esse número vem sendo diminuído devido às remições por tempo trabalhado e estudo.

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