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Agora é lei: homens e mulheres terão igualdade em premiação esportiva

Agora é lei: homens e mulheres terão igualdade em premiação esportiva

Lei 10916 foi sancionada nesta segunda-feira e foi motivada após repercussão com premiação em um campeonato de bodyboard

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 19:40

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Homens e mulheres terão a mesma premiação em eventos esportivos no Espírito Santo. (Foto: Leonardo Duarte/Secom)

Agora é lei: homens e mulheres devem receber a mesma premiação em eventos esportivos no Espírito Santo. A Lei 10916, de autoria do Executivo Estadual, foi sancionada na manhã desta segunda-feira (05), no Palácio Anchieta, pelo governador Paulo Hartung.

“Essa lei que sancionamos hoje foi enviada para a Assembleia Legislativa e aprovada. A sanção, que já seria importante em qualquer tempo, é ainda mais neste cenário que estamos vivenciando, em que existe a iminente preocupação com os valores democráticos e direitos de igualdade. Hoje celebramos um ato importante para mantermos as conquistas que a sociedade adquiriu após o regime de exceção. Fico feliz por termos avançado neste movimento iniciado por vocês e que pudemos ajudar.”

O secretário de Estado de Esportes e Lazer, Marcelo Coelho, foi um dos interlocutores com as federações esportivas para que a ação recebesse divulgação entre os atletas e paratletas.

“É um momento único e pioneiro. O movimento criado pelo governador Paulo Hartung já está sendo copiado por outros Estados. Atendemos nossas atletas e reforçamos o coro de que estamos no momento em que todos devem ser tratados em igualdade de condições. Muitas vezes o local de competições é o mesmo, a ferramenta de trabalho é igual, as regras também. Então não se deve tratar diferente na hora de premiar e reconhecer a conquista”, destacou o secretário.

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A Lei foi motivada durante o anúncio da 3ª Etapa do Circuito Nacional de Bodyboarding, realizada em Vila Velha, no mês de agosto. Naquela ocasião, a Confederação Brasileira de Bodyboard anunciou premiação de R$ 10 mil ao vencedor da categoria principal masculina, mas de R$ 5 mil à ganhadora da categoria feminina. A medida gerou repercussão no Brasil inteiro e desencadeou protestos por parte de atletas mulheres.

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