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Bodyboarder capixaba Lucas Caiado quer entrar para o Guinness Book

Bodyboarder capixaba Lucas Caiado quer entrar para o Guinness Book

Lucas é um apaixonado pelo mar e já está na quarta temporada no Havaí em busca de ondas gigantes

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 18:50

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O bodyboarder Lucas Caiado quer entrar para a história. (Mari Bluett/Divulgação)

O projeto é ambicioso e bastante claro para uma temporada que promete ser uma das melhores dos últimos tempos. O capixaba Lucas Caiado, de 26 anos, quer ser o primeiro bodyboarder a entrar no Guinness Book com a maior onda já surfada.

No bodyboard, as maiores ondas do planeta pertencem a Kalani Lattanzi, havaiano criado em Itacoatiara, em 2015, no México, entre 10 e 12 metros, além do capixaba Magno Passos, em 2016, em Jaws, que encarou um paredão de cerca de 14 metros. As façanhas são referências, mas nenhuma está registrada oficialmente.

E é aí que Lucas entra na história. O capixaba sempre foi um apaixonado pelo mar: já foi atleta de competição, técnico, cinegrafista, fotógrafo e freesurfer. Entre idas e vindas, ele está na quarta temporada no Havaí e quer entrar para a história da modalidade.

Lucas Caiado mora no Havaí. (Acervo pessoal)

“No Livro dos Recordes tem surfe, mas não tem bodyboard. Eu não tenho objetivo de obter fama ou algo pelo ego, mas sim para chamar atenção de patrocinadores e da própria comunidade. Hoje não temos nem prêmio de onda grande no bodyboard, talvez isso possa ser uma porta de entrada”, contou o bodyboarder, que conta com a ajuda de patrocinadores brasileiros e também presta consultoria para se manter no Havaí.

Atualmente Lucas está na Alemanha para acompanhar o nascimento do filho, mas já se prepara para a temporada que está por vir. E otimismo não falta. A equipe está completa: tem personal trainer, equipe de resgate com piloto, jet ski, colete e pranchas adequadas. Tudo isso para que o bodyboarder tenha o aparato completo e se preocupe apenas com as ondas gigantes que terá pela frente.

Mas se Lucas quer fazer história, ele também terá que exercitar a paciência. Afinal, não é todo dia que uma onda gigante dá o ar da graça. Além disso, não é fácil “treinar” para o momento ideal.

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Muitos atletas ficam dois meses, até um ano sem pegar um mar grande e não existe uma piscina de ondas grandes para você ficar treinando. E nem sempre o mar está do jeito que você imagina: tem corrente, muita gente na água, tem vento ou a direção do swell não está boa. Você tem que estar preparado para aquela oportunidade, ter a técnica, conhecer o local e saber o que fazer na hora.

Lucas Caiado
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Lucas é um apaixonado pelo mar. (Marcelo Prest)

E cada pico tem as suas próprias características. Nazaré, por exemplo, é muito frio, requer roupa grossa de borracha, tem fundo de areia e as “marolas” em várias direções dificultam a pilotagem do jet ski. Em muitos casos, a onda é curta, não tem tanta extensão. Localizado na Ilha de Mauí e uma espécie de paraíso dos surfistas e bodyboarders, Jaws agrada mais ao capixaba.

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“Você está no meio da natureza, rodeado de penhascos. Geralmente quando tem ondas grandes, tem muito vento e fica bem perigoso. Lá é fundo de pedra, água limpa e quente, e a onda é de muita qualidade, extensa, dá para conseguir bons tubos”, finalizou.

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