Promessa do jiu-jítsu aos 19 anos, a atleta Eduarda Gonzaga, natural de Linhares, é campeã brasileira e agora se prepara para um desafio internacional. Inicialmente bailarina, a jovem descobriu aos 12 anos que precisava trocar a sapatilha pelo quimono.
Eu fazia balé, mas depois de alguns anos eu parei de fazer. Como eu era muito ativa, minha irmã e meu cunhado falavam que eu não podia ficar sem fazer uma atividade física. Eu sempre tive um jeito meio brava e um pouco bruta, gostava de lutas, artes marciais, e meu cunhado me apresentou o jiu-jítsu.
Foi logo na aula experimental que o amor aconteceu. Eu só tinha 3 meses de treino quando participei do primeiro campeonato, a Copa João Neiva. Foi uma sensação incrível, extraordinária. Me joguei e ganhei.
De lá para cá, foram incontáveis vitórias em uma caminhada intensa. Mas para dar seguimento à carreira, Eduarda precisa ter jogo de cintura. Além de garantir um bom rendimento nos tatames, a atleta precisa se destacar na sala de aula: ela faz faculdade de Arquitetura. Eu pensei em fazer Educação Física, mas minha irmã é engenheira, tive a influência dela para decidir que gostaria de ser arquiteta. Eu tento conciliar, é uma faculdade que exige muita dedicação, revelou a jovem lutadora.
EUROPA
De férias na Europa, a atleta descobriu uma competição em Portugal. A atleta, que chegou a ficar dois anos fora dos tatames por conta de uma lesão, hoje treina em uma academia de Luxemburgo para se preparar. A atleta, da categoria meio-pesado, teve que se adaptar à realidade europeia. Segundo Eduarda, foi preciso balancear a dieta e encarar o clima, que é bem diferente do Brasil.
No começo eu estava só correndo na rua. O frio daqui dificulta um pouco, mas estou conseguindo me manter no peso certo.
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