A rotina do frentista Diego Santos Barbosa, de 24 anos é puxada. Abastecer, lavar e trocar o óleo dos veículos são alguma das funções que ele realiza para atender aos clientes e deixar o carros em perfeito estágio para rodar.
O cuidado com os automóveis sai de cena quando ele encerra o expediente, tira a roupa de trabalho e calça o tênis de corrida. Aos 24 anos, o baiano radicado em Vila Velha tem combustível de sobra no tanque para treinar após a oito horas de trabalho.
Assim como um carro abastecido com combustível aditivado, o corredor voa baixo nas provas e agora planeja aumentar a quilometragem pelas ruas.
Há uns dois anos um amigo parou para abastecer e me convidou para correr. Gostei e desde então nunca mais parei. Hoje tenho uma planilha de treinos semanal e tento segui-la sem falhas para evoluir nas provas. Como trabalho durante o dia, sobra só o período da noite para treinar. Mas não tem problema. É até melhor, pois o calor de dia é maior. Deixo para sofrer no sol no dia das provas mesmo, contou Diego aos risos.
Teste biocinético
Força extra
Para arrancar de vez e partir para as provas longas não basta apenas treinar. É preciso dar atenção ao corpo e entender os sinais que ele emite. Quando entrou no universo das corridas, Diego nem imaginava como a medicina esportiva poderia auxiliá-lo na melhora de desempenho.
Por meio de uma análise biocinética ele pode perceber detalhes que o impedem de evoluir. Não tinha noção disso. Com alguns testes vi que posso melhorar minha pisada, meu posicionamento corporal e até a respiração. Tudo isso influencia muito. Eu achava que era pôr o tênis e já sair correndo quando comecei. Hoje vejo que envolve muitas coisas, contou o corredor que tem como próxima meta correr a Meia Maratona do Descobrimento, em Porto Seguro, na Bahia, em abril.
Etapas do teste biocinético
Scanner dos pés
Estímulos corporais
Mapa de calor
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