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Velejadores capixabas na expectativa para brilharem no exterior

Velejadores capixabas na expectativa para brilharem no exterior

Miguel Moura e Pedro Pianna representarão o Brasil no Mundial e no Europeu Opitmist, respectivamente

Publicado em 1 de março de 2019 às 18:18

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O período entre o final de junho e começo de julho costumam ser de recesso escolar para a grande maioria das crianças e adolescentes, mas dois jovens capixabas já aguardam ansiosamente por esses dias. Miguel Moura Machado, de 12 anos, e Pedro Henrique Pianna, de 15 anos, representarão o Espírito Santo e o Brasil no Campeonato Europeu e Mundial de Vela Optimist, respectivamente. A classificação de ambos os prodígios da vela capixaba foi conquistada na última semana na seletiva nacional realizada na baía de Vitória.

Pedro, à esquerda, irá ao Mundial. Já Miguel, competirá no Europeu de Optimist . (Divulgação/Iate Clube)

Mais experiente, Pedro, que irá ao Mundial, terminou a competição em quarto entre os 70 velejadores, mas no acumulado do Nacional chegou terceiro, o que o credenciou apara a competição. "A seletiva foi muito equilibrada e com os melhores do país. Consegui uma das cinco vagas brasileiras e agora estou ansioso para ser um dos representantes do país. Sei que o nível será muito elevado, mas sei que tenho condições de competir de igual para igual", contou o velejador, que embarcará para Antígua, no mar caribenho, em meados de junho.

Três anos mais novo, Miguel deixa a timidez de lado quando o assunto é velejar. Em segundo na última seletiva e sexto na corrida nacional, o velejador do Iate Clube foca na preparação desde já para chegar em condições de igualdade aos demais competidores no Europeu, que será disputado na França. "Durante a semana é complicado treinar por conta da escola, mas compenso no fim de semana. São de duas a quatro horas diárias dentro da água", disse o prodígio que competirá pela primeira vez nas águas do Velho Continente.

Teste de luxo

Visando as primeiras colocações, os velejadores que formam a equipe brasileira farão um treino de luxo no Sul-Americano da categoria, em abril, no Chile. "Já iremos com o time que representará o Brasil no Mundial e vamos usar essa competição como um treinamento. Será uma oportunidade de evoluir, além de ter uma realidade parecida com a que encontraremos no Caribe, pois as condições de vento são parecidas", detalhou Pedro.

Pouco vento, muita competitividade

A falta de vento foi um empecilho a mais para os capixabas durante a seletiva. Vitória é conhecida no meio da vela como “Ventória”, mas o que se viu foi o contrário desse apelido. O cenário só se alterou nos dias finais, quando as rajadas deram o ar da graça.

Dos seis dias de disputa, dois deles não tiveram condições de ventos favoráveis para a realização das regatas, um teve as competições do dia canceladas devido à forte chuva, somente no quarto dia de seletiva que o vento “entrou”, com frequência de leve à moderado, e pode ser realizada três regatas. No total foram realizadas oito regatas.

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“Os fortes ventos que estamos acostumados a presenciar em Vitória não sopraram durante a seletiva, mas nos últimos três dias de competição tivemos condições favoráveis. A raia da baía de Vitória se transformou em um palco para um grande espetáculo feito por essa garotada, que são o futuro da vela brasileira”, ressaltou o diretor de vela do Iate Clube do Espírito Santo, Péricles Martini.

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