Desde muito cedo, a policial militar Camila Morais Siller, de 25 anos, sempre esteve atrelada ao esporte. Na adolescência, ela praticou natação e foi jogadora de handebol do Castro Alves, em Cariacica, mas foi há pouco mais de dois anos que ela de fato se encontrou no esporte, mais precisamente no crossfit.
Tanto que hoje além de praticante, ela ainda administra ao lado do marido, Caique Bastos, um centro de treinamento em Maruípe, em Vitória. Tanto envolvimento com a modalidade rendeu resultados rápidos. "Sempre fui praticante de esportes. nadava, jogava handebol até meus 17 anos, só que foi recentemente que me encontrei. Fui apresentada ao crossfit, me identifiquei e apaixonei pela modalidade. No fim de julho consegui um segundo lugar na minha seletiva do TCB (Torneio Crossfit Brasil) e agora estou classificada para o Nacional. Foi minha primeira vez e logo consegui grandes resultados", disse.
De fato essa conquista é significativa, pois agora a policial poderá dar um salto ainda maior na carreira esportiva já no início de setembro embarca para Sorocaba, em São Paulo, para a disputa do maior campeonato dela na modalidade.
"Viajo agora no dia 4 e nos 5, 6, 7 e oito próximos estarei representando o Espírito Santo. As seletivas foram dificílimas, participaram ao todo 374 atletas e destas, 40 foram selecionadas. 18 diretamente pelas seletivas, como foi meu caso, e as 22 restantes por índice técnico. Vou muito preparada e confiante, pois sinceramente fiquei surpresa com meu desempenho na seletiva. Nunca havia participado de nada parecido. Tenho relativamente pouco tempo no crossfit", disse.
MARIDO E TREINADOR
Para ter a força necessária nas provas, Camila conta com dois treinadores: Kennedy e Caique. Este último, porém, é quem fica no pé da atleta seja no centro de treinamento ou em casa. "Ele fica no meu pé e tem hora que da vontade de socar (risos), mas é para meu bem. Eles dois conseguem tirar o máximo de mim nos treinos e me fazem acreditar que sou capaz", destacou.
Manter o alto nível é tarefa árdua. Camila acorda antes das cinco da manhã e só finaliza o dia por volta das 23 horas. "É uma loucura. Tenho de levantar ainda de madrugada para preparar minhas refeições, depois sigo minha rotina na polícia, treino pesado e ainda tenho que ajudar a administrar o crossfit junto do meu marido. É muito corrido, mas amo o que faço", contou a policial, atualmente na Companhia de Guarda, da Casa Militar.
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