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Laura Carneiro será a relatora do decreto de intervenção no Rio

Laura Carneiro será a relatora do decreto de intervenção no Rio

A deputada foi escolhida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia

Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 23:24

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Laura Carneiro. (Reprodução/Web)

A deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) será a relatora na Câmara do decreto do presidente Michel Temer estabelecendo intervenção federal na área de Segurança Pública do Rio de Janeiro. O decreto será votado na próxima segunda-feira pela Câmara, em sessão marcada para às 19h e já convocada pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O nome de Laura Carneiro foi divulgado pelo próprio Rodrigo Maia dentro da reunião realizada no Rio de Janeiro e depois confirmada. Ela já conversou com Maia e está analisando como proceder, já que o entendimento dos técnicos da Casa é que a Câmara não pode mudar o texto, se limitando a aprová-lo ou não.

Mas Laura Carneiro disse AO GLOBO que é preciso que o governo faça um novo decreto para esclarecer alguns pontos. Para ela, é preciso deixar claro que haverá recursos federais para bancar a operação.

— Sou a favor da intervenção, mas se ela vier com recursos federais. A grande questão é que a tese majoritária dentro dos técnicos é que não se pode alterar o texto. Mas vou conversar sobre isso com presidente Rodrigo Maia, porque temos que ter uma garantia de que haverá recursos federais. O decreto é muito genérico e gostaria de discutir uma mudança ou que Rodrigo Maia sugira ao governo um novo decreto. Queremos garantir os recursos e ainda saber quais são os limites de atuação das Forças Armadas, como garantia para eles e para os policiais do Rio, para os dois lados — disse Laura Carneiro.

A deputada, que estava na reunião, disse que é preciso que as Forças Armadas ajudem em ações de inteligência para que os problemas sejam de fato resolvidos.

— Os militares não vão morar no Rio para sempre — ponderou.

O decreto deverá ser aprovado com facilidade pelo governo. Isso porque ele pode ser aprovado por maioria simples. A oposição, em especial o PT, votará contra.

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É a primeira vez que a intervenção é usada depois da Constituição de 1988. Em 1964, o então deputado Nelson Carneiro — pai de Laura — foi contra decreto de intervenção em Goiás, mas alegou que era contra porque se tratava do regime militar.

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