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Vampiro da Tuiuti volta à Sapucaí sem faixa presidencial na fantasia

Vampiro da Tuiuti volta à Sapucaí sem faixa presidencial na fantasia

Historiador que representou 'vampiro neo-liberalista' participou do Desfile das Campeãs, na Sapucaí, neste domingo (18). Escola foi vice-campeã do carnaval carioca

Publicado em 18 de fevereiro de 2018 às 14:39

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O personagem 'vampiro neo-liberalista', da vice-campeã Tuiuti, voltou à Sapucaí para o Desfile das Campeãs neste domingo (18), mas sem a faixa presidencial na fantasia.

Vampirão da Paraiso do Tuiuti teve que desfilas sem faixa no desfile das campeãs no sambódromo. (Ellan Lustosa)

Questionado pelo G1 sobre o uso do adereço pouco antes de entrar no sambódromo, o professor de história Léo Morais, que encarnou o personagem, primeiro disse que não sabia se seria autorizado pela escola a usar a faixa presidencial novamente. "Não sei se vou usar porque a escola é uma instituição. Se eles me autorizarem, eu uso de boa. É um vampiro com faixa presidencial que simboliza um sistema que assola o povo", explicou.

No entanto, mais tarde, o professor disse que não desfilaria com a fantasia completa porque teria perdido a faixa no fim da apresentação do último domingo (11). "Eu perdi a faixa no último desfile. Foi emoção", justificou. A assessoria da escola informou que depois do desfile oficial Morais jogou a faixa dentro do caminhão e ela desapareceu.

A escola de samba Paraíso do Tuiuti é a quarta escola a desfilar pelo Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no centro do Rio, na noite deste domingo, 11. (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

Ele não admitiu abertamente que o vampiro é o presidente Michel Temer. "A gente está tentando o tempo inteiro desvincular de partido politico. O próprio vampiro é um vampiro que tem uma faixa presidencial, mas ele representa um sistema", disse.

No desfile no último domingo, Léo já havia conversado com o G1 sobre a representatividade do personagem. "Sou professor de história e o protesto tem tudo a ver comigo. Esse protesto é a minha cara. Eu acho que é uma retomada dos enredos críticos. A gente está num momento que tem que gritar mesmo", afirma.

*Com informações de Fernanda Rouvenat, G1

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