De um lado, milhares de homenagens, memórias afetuosas e palavras de ordem. Do outro, mentiras, calúnias e ofensas publicadas (e curtidas) sem checagem.
A execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chocou o país e polarizou a internet. Já na noite do crime, 594 menções por minuto ao nome da vereadora foram registradas no Twitter, segundo estudo da Diretoria de Análises de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Nos dias seguintes, as hashtags ganharam fôlego. Com um porém. Do total de citações do caso, 7% passaram a levantar suposições não comprovadas sobre a mulher nascida e criada na Favela da Maré, na Zona Norte do Rio. A desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) Marília Castro Neves chegou a acusá-la de engajamento com bandidos do Comando Vermelho. Foi o estopim para uma série de boatos tomar a web.
Parece que querem executá-la pela segunda vez avalia o procurador regional Sidney Madruga, da equipe responsável por investigar políticos e candidatos a cargos públicos: Marielle estava fora do nosso radar. Não temos nenhuma informação sobre qualquer comportamento negativo dela. É tudo fake news. Nas redes sociais, o que a gente assiste é uma descarga de ódio, racismo e preconceito. As pessoas estão tentando justificar uma morte injustificável.
Abaixo, listamos algumas das informações incorretas que têm circulado na internet.
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