Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (13), ao lado do ministro da Justiça, Torquato Jardim, o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, defendeu o impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suas decisões sobre a quebra de sigilo bancário do presidente Michel Temer e sobre o decreto de indulto de Natal.
"O governo não está pensando nisso, mas eu estou. Nós estamos diante de um sucessivo desrespeito à Constituição em sucessivas decisões do ministro Barroso. Nesta última ele consegue desrespeitar os três poderes. Desrespeita o Legislativo, o Executivo e o próprio Judiciário, a partir do momento que toma uma decisão que deveria ser tomada por quórum qualificado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal" afirmou o ministro.
Marun chegou a afirmar que deixaria o cargo de ministro de estado e voltaria ao cargo de deputado federal para apresentar a representação contra o ministro Barroso:
"Solicitei a alguns juízes de minha confiança, comentei em grupos de WhatsApp, e se entendermos, respeitando a Constituição, se for esse o caminho, analiso a possibilidade de me distanciar do cargo de ministro para a apresentar como deputado uma representação", disse Marun.
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