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Temer leva apenas um político na comitiva para Cúpula das Américas

Temer leva apenas um político na comitiva para Cúpula das Américas

Deputado Darcísio Perondi, um dos maiores defensores do governo, acompanhará o presidente

Publicado em 13 de abril de 2018 às 12:43

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Foto oficial do presidente Michel Temer. (Divulgação / Orlando Brito)

O presidente Michel Temer chega nesta sexta-feira à Cúpula das Américas, em Lima, trazendo na bagagem apenas um político: o aliado de primeira hora Darcísio Perondi (PMDB-RS), deputado federal que é um dos inúmeros vice-líderes que o governo tem na Câmara dos Deputados. Com exceção do chanceler Aloysio Nunes, que já está na capital peruana, nenhum ministro acompanhará Temer na viagem.

Perondi é habitué nas comitivas do presidente em viagens internacionais, e já voou ao lado de Temer para a Rússia e Noruega, em junho do ano passado, e para o encontro dos países dos Brics, que ocorreu na China, em setembro de 2017, entre outros.

Mas não só de viagens internacionais vive o parlamentar de 71 anos, que está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal. Ele também é um dos maiores frequentadores da casa oficial do presidente em Brasília, o Palácio do Jaburu, e participa com assiduidade dos almoços e jantares promovidos pelo presidente no Palácio da Alvorada, que usa o local para reuniões políticas e convescotes com aliados, inclusive nos finais de semana.

O deputado busca recuperar o protagonismo na defesa do presidente, perdido com a chegada de Carlos Marun ao ministério que cuida da articulação política do governo - e que fica um andar acima do gabinete de Michel Temer. Tanto que, quando foi deflagrada a Operação Skala, que prendeu amigos do presidente, Perondi chegou a estudar o decreto dos portos para poder fazer uma defesa mais enfática da biografia e do legado de Temer. Ele chegou a ficar uma hora ao telefone com Gustavo Rocha, assessor jurídico de Temer, para entender as minúcias do documento.

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Rocha aparece em grampos da Operação Patmos em conversa com o ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures, conhecido como "o homem da mala", e chega a explicar para Loures, em maio do ano passado, que as alterações que ele queria emplacar no texto, e que beneficiariam a empresa Rodrimar, eram sensíveis demais e iriam expor o presidente.

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