A prefeitura de São Paulo liberou nesta quarta-feira (16) dois dos cinco prédios que haviam sido interditados após o incêndio no Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro da capital paulista. Em um dos prédios, que é comercial, os inquilinos foram autorizados a voltar para os escritórios, embora o fornecimento de energia elétrica e água esteja interrompido. Segundo a prefeitura, os imóveis não oferecem mais risco.
A Defesa Civil informou em nota que outros três edifícios foram liberados apenas para a avaliação de quais intervenções serão necessárias para a desinterdição. O órgão aguarda os proprietários apresentarem laudos sobre a situação dos prédios. Os documentos deverão ser custeados pelos próprios donos.
A prefeitura planeja terminar a limpeza do entorno e cercar o terreno do antigo prédio da Polícia Federal ocupado por sem-tetos, que desabou em 1º de maio, com tapumes para que as vias interditadas sejam novamente liberadas ao tráfego em uma semana.
VISTORIA EM OCUPAÇÕES
A Defesa Civil iniciou a vistoria de outros prédios ocupados por movimentos de moradia no centro de São Paulo. As visitas técnicas já foram feitas em 10 de 43 prédios identificados. O foco da fiscalização são as condições estruturais das edificações e o risco de incêndio. Técnicos da prefeitura verificam rotas de fuga, instalação elétrica e hidráulica e brigadas de incêndio (pessoas previamente treinadas para realizar o atendimento em situações de emergência).
Ao todo 3.226 famílias moram nessas ocupações, das quais 14 prédios não possuem liderança ou movimentos conhecidos. A prefeitura alega que uma vistoria coletiva desse tipo nunca foi feita antes.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta