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Montadoras suspendem produção por falta de peças

Montadoras suspendem produção por falta de peças

Protesto dos caminhoneiros está impactando o fluxo logístico das fábricas no Brasil

Publicado em 22 de maio de 2018 às 20:43

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Protesto dos caminhoneiros levou várias montadoras a suspenderem a produção em razão da falta de peças, as quais são transportadas por caminhões. (Reprodução/Pixabay)

O protesto dos caminhoneiros, que vem interrompendo o tráfego nas estradas, levou várias montadoras a suspenderem a produção nesta terça-feira (22) em razão da falta de componentes que são transportados por caminhões, tanto de peças fabricadas no país quanto daquelas importadas que chegam aos portos.

A fábrica da Ford em Camaçari (BA), onde são produzidos automóveis, está parada desde segunda-feira (21) e a de Taubaté (SP), que faz motores, parou nesta terça-feira (22), segundo informa a empresa. A General Motors dispensou o turno da tarde, que começaria às 16h na unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, informa o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Aparecido Inácio da Silva.

“Estamos aguardando decisão da empresa para saber se a fábrica continuará parada amanhã”, informa Silva. A filial de Gravataí (RS) também está parada hoje.

Em nota, a GM não dá detalhes sobre fábricas, mas confirma que “o movimento dos caminhoneiros está impactando o fluxo logístico em suas fábricas no Brasil, com reflexo nas exportações.” Também diz que, “com a falta de componentes, as linhas de produção começam a ser paralisadas e também estamos enfrentando dificuldades na distribuição de veículos à rede de concessionárias.”

Com a continuidade da greve, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, diz que, “há um grande risco de ter paralisação generalizada nas montadoras ao longo da semana. “Uma das grandes preocupações do setor é com as exportações agendadas, pois os navios não esperam”, diz Megale.

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A paralisação ocorre num momento em que as montadoras estão ampliando a produção para atender a alta das vendas no mercado interno, que cresceu 21,3% nos primeiros quatro meses do ano, e das exportações, com alta de 20,7% no mesmo período.

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