O coronel aposentado João Baptista Lima Filho, investigado pela suspeita de ser operador do presidente Michel Temer, pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a restituição de dois computadores, dois celulares e um tablet que foram apreendidos pela Polícia Federal (PF).
Os equipamentos foram apreendidos na casa do coronel e na Argeplan, empresa dele, em maio de 2017, na Operação Patmos, deflagrada a partir da delação premiada de executivos da J&F. Ele foi apontado como recebedor de propina empresa em nome de Temer nas eleições de 2014.
A defesa de Lima argumenta que, após a análise dos materiais, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, "não demonstrou interesse", já que fez referência apenas a outros itens, como um HD externo com imagens de câmera de segurança.
A PF tenta ouvir o coronel há mais de um ano, mas ele se nega a prestar depoimento, alegando questões de saúde. Ele foi preso temporariamente em março, na Operação Skala, que mirou pessoas próximas a Temer, mas ficou quieto durante o depoimento.
Assim como o presidente, Lima é investigado em um inquérito no STF que apura supostas irregularidades no setor portuário.
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