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Advogada diz que namorada de 'Doutor Bumbum' era apenas telefonista

Advogada diz que namorada de "Doutor Bumbum" era apenas telefonista

Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, foi presa nesta terça-feira (17)

Publicado em 17 de julho de 2018 às 17:57

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Renata, a técnica de enfermagem Rosilane e Denis. (Reprodução)

A advogada de defesa de Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, afirma que a jovem atuava apenas como recepcionista da clínica do médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos, conhecido nas redes sociais como "Doutor Bumbum". Renata, que está presa na 16ª DP (Barra da Tijuca), é suspeita de ter ajudado no procedimento que resultou na morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos. Apesar de admitir que a jovem ingressou em um curso de técnica em enfermagem em São Paulo, que não concluiu, a advogada Valéria Vieira nega a participação dela no procedimento realizado no apartamento de Denis, no último sábado (14).

"Ela é recepcionista, atende telefone. Ela desconhecia qualquer prática ilegal. É uma menina do interior, que está assustada. Na condição de empregada, de subalterna, de subordinada, ela fazia o que o patrão mandava. E atender telefone não é crime. O fato de ela beijar na boca de uma pessoa esporadicamente também não lhe faz conivente, coautora, partícipe ou criminosa", disse Valéria.

Já a delegada Adriana Belém, que conduz a investigação, afirma que a atuação de Renata ia além da marcação de consultas.

"Ela tinha participação total. Era responsável pela contratação das pessoas, recebia todos os pagamentos, indicava onde o procedimento seria feito. Tem fotos nas redes sociais que mostram ela com uma touquinha. Não se pode alegar o desconhecimento da lei. Qualquer pessoa sabe que aquilo ali é uma coisa clandestina", afirmou a delegada.

De acordo com Valéria Vieira, a jovem nasceu em São Paulo, mas foi criada no interior da Bahia. Ela teria conhecido o médico em Brasília, há pouco mais de um ano, quando os dois iniciaram um relacionamento amoroso.

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Renata teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. De acordo com a delegada Adriana Belém, a jovem será mantida na delegacia enquanto for necessária para a investigação. Renata, Denis, a mãe do médico, Maria de Fátima Barros, de 66 anos - que também é médica, mas teve o registro cassado —, e a técnica de enfermagem Rosilane Pereira da Silva, de 24 anos, que a polícia afirma ter participado do procedimento de Lílian, foram indiciados por homicídio qualificado e associação criminosa.

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