O advogado Marcus Cezar Feres Braga - que abrigou Denis Furtado, o Doutor Bumbum, e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, em seu escritório, na Barra - já se envolveu numa polêmica, no ano passado. Em agosto de 2017, ele se apresentou à polícia como vice-cônsul da Rússia depois de reagir a uma tentativa de assalto, na Zona Oeste do Rio, em que um dos bandidos acabou morto.
Feres mostrou, inclusive, uma carteira de funcionário. O Consulado Geral e a Embaixada da Rússia no Brasil, no entanto, negaram a informação e afirmaram que os representantes diplomáticos "são cidadãos russos, com nomes russos.
Em depoimento, Marcus disse que dois bandidos em uma moto tentaram assaltá-lo quando passava com sua BMW blindada, na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. Um dos assaltantes teria usado uma arma para quebrar o vidro. Feres, que afirmou na época praticar jiu-jitsu, entrou em luta corporal com o suposto criminoso e alegou que a arma disparou acidentalmente. O outro ladrão teria fugido.
Segundo a Embaixada da Rússia no momento do incidente, todos os funcionários do Consulado no Rio de Janeiro encontravam-se no interior do próprio prédio (do Consulado) ou no espaço alugado para ser a base dos torcedores russos na Olimpíada, em Copacabana". Já o Consulado do país no Rio de Janeiro respondeu que os documentos apresentados pelo advogado são inválidos, e acrescentou, também em nota, que todos os documentos oficiais e carteiras de identidade para as missões diplomáticas são emitidos exclusivamente pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
A suposta tentativa de assalto não teria sido a primeira sofrida pelo advogado. Em abril de 2009, ele foi baleado próximo à Ponte Lúcio Costa, também na Barra, por bandidos que, na ocasião, também teriam tentado roubar seu BMW. À época, ele havia acabado de deixar a filha numa festa no bairro, quando foi abordado por assaltantes. O advogado reagiu e foi ferido de raspão.
Feres é advogado de algumas pessoas conhecidas da mídia, entre elas Shana Harouche Garcia Lopes, filha do contraventor Waldemir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004, e esposa de José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, que também já morreu, em 2011.
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