> >
Facebook deve justificar retirada de páginas e perfis ligados ao MBL

Facebook deve justificar retirada de páginas e perfis ligados ao MBL

MPF de Goiás, cobrou explicações quanto à remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social

Publicado em 25 de julho de 2018 às 22:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Facebook. (@geralt | Pixabay)

O procurador da República Ailton Benedito de Souza, do Ministério Público Federal de Goiás, cobrou explicações do Facebook no Brasil quanto à remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social. Benedito solicita a relação de todas as páginas e perfis removidos e a justificativa sobre essa providência para cada um deles. O procurador estabeleceu o prazo de 48 horas para que a empresa acate o pedido, por meio eletrônico.

"Por oportuno, assevero que os dados requisitados são imprescindíveis à atuação do Ministério Público Federal, inclusive eventual propositura de ação civil pública, ao teor do artigo 10 da Lei federal nº 7.347/85, pelo que a falta injustificada ou o retardamento indevido implicará a responsabilidade de quem lhe der causa", escreveu em sua decisão.

Ailton Benedito de Souza é conhecido nas redes sociais por seus posts com pensamentos alinhados com a direita e críticas ao que chama de "esquerdopatas" e outros temas como direitos de LGBTs e debates de gênero.

Procurado, o Facebook afirmou que ainda não tinha um posicionamento oficial sobre o tema.

Entenda

Nesta quarta-feira (25), a rede social retirou do ar páginas e contas ligadas a coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL) como parte da política de combate a notícias falsas. Também foram alvos outras páginas como a do Movimento Brasil 200, ligado ao ex-pré-candidato à Presidência nas eleições 2018 Flávio Rocha (PRB). De acordo com o Facebook, os perfis foram removidos após uma investigação que apontou violações à política de autenticidade da plataforma.

Este vídeo pode te interessar

Pelo comunicado, a empresa diz que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em "uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação". O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais