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PGR pede arquivamento de inquérito contra Eliseu Padilha

PGR pede arquivamento de inquérito contra Eliseu Padilha

Investigação apura se ministro cometeu crime ambiental no Rio Grande do Sul

Publicado em 31 de julho de 2018 às 17:17

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O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, participa na Câmara de seminário nacional sobre as exigências burocráticas. (Valter Campanato/Agência Brasil)

A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, pediu o arquivamento de um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga se o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, cometeu crime ambiental. Raquel Dodge concordou com os advogados do ministro, que alegaram que os supostos crimes já estão prescritos. A decisão caberá ao ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, mas a praxe na Corte é atender às recomendações da PGR.

O inquérito foi aberto em março do ano passado, por ordem de Lewandowski, a pedido do então procurador-geral, Rodrigo Janot. A empresa Girassol Reflorestamento e Imobiliária, da qual o ministro seria sócio, é suspeita de ter construído irregularmente um canal de drenagem no Balneário Dunas Altas, na cidade gaúcha de Palmares do Sul.

Em dezembro do ano passado, Raquel Dodge pediu para Padilha prestar esclarecimentos. Lewandowski autorizou. Na mesmo documento em que alegou ter ocorrido prescrição, a defesa também manifestou que, caso o pedido para extinguir não seja atendido, quer que os esclarecimentos sejam feitos por escrito.

Os indícios contra Padilha estavam na 7ª Vara Federal de Porto Alegre. Em 2016, ele se tornou ministro e, com isso, adquiriu o direito ao foro especial e os autos foram enviados ao STF em agosto. Agora, a procuradora-geral quer que o caso volte para a 7ª Vara, com a investigação prosseguindo apenas contras outros sócios da Girassol Reflorestamento e Imobiliária.

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O ministro tem ainda mais dois inquéritos no STF, abertos no ano passado em razão da delação de executivos da Odebrecht.

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