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Crivella diz que fará esforço necessário para reconstruir Museu Nacional

Crivella diz que fará esforço necessário para reconstruir Museu Nacional

Prefeito disse que, no mês passado, a prefeitura havia estado na instituição para treinar funcionários no combate a incêndios

Publicado em 3 de setembro de 2018 às 13:04

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O prefeito Marcelo Crivella. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O prefeito Marcelo Crivella chegou à Quinta da Boa Vista no início da manhã desta segunda-feira para acompanhar o trabalho de rescaldo feito pelo Corpo de Bombeiros. Ele lamentou a tragédia, mas disse que se esforçará para reconstruir a instituição histórica.

- Esse Palácio é muito importante para a nossa história. Dos escombros, nós vamos reconstrui-lo. Temos fotografias, temos pinturas, especialistas nos ajudarão. As paredes externas, a fachada, foram mantidas. Perdemos tudo que estava lá dentro. Agora, a Comlurb está chegando e vamos remover o entulho. E nós vamos reconstruir. O povo do Rio de Janeiro pede ajuda ao governo federal, que é o responsável por esse patrimônio, e ao governo estadual também - disse o prefeito.

Ele lamentou que o incêndio tenha ocorrido no momento em que o expediente já tinha sido encerrado. Para Crivella, do contrário, o combate às chamas teria sido muito mais rápido.

- Desgraçadamente, a coisa aconteceu numa hora que não havia expediente, o trabalho já tinha sido terminado. No mês passado, a prefeitura esteve aqui treinando os funcionários para o combate a incêndios. Estivemos aqui, falamos com eles sobre prevenção - disse o prefeito, sem responder, no entanto, se os funcionários já não estavam preparados para isso.

-. (Erick Dau / A7 Press)

O comandante Geral do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, Coronel Roberto Robadey, disse que o trabalho de combate ao incêndio no Museu Histórico Nacional foi prejudicado pela falta d'água nos hidrantes mais próximo ao monumento. Ele afirmou que, se esse problema não tivesse acontecido, o combate às chamas teria sido muito mais eficiente. Robadey contou que foi preciso pedir ajuda à Cedae para remanejar água de outros locais para a Quinta da Boa Vista. A solução encontrada pela companhia foi enviar carros-pipa e, assim, abastecer os caminhões dos bombeiros.

- Foi uma manobra que demorou um pouco e isso atrapalhou o socorro ao monumento histórico. Também utilizamos água do lago da Quinta da Boa Vista. Ainda é muito cedo para apontar responsáveis pela falta de água nos hidrantes, por exemplo - comentou.

O militar ressaltou que ainda não tem como apontar responsabilidades e disse que vai reunir sua equipe para analisar exaustivamente o que aconteceu.

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- Começamos a combater as chamas às 19h30m e, às 2h, teve início trabalho de rescaldo. Vamos analisar exaustivamente essa questão. Vamos montar painéis internos para entender o que aconteceu. Ainda é prematuro para apontar responsabilidade. Mas também vamos estudar o que ocorreu e, inclusive, se houver responsabilidade interna nossa, vamos tomar as medidas cabíveis - disse o comandante do Corpo de Bombeiros.

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