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Denunciada pelo MP, Paty Bumbum tem prisão convertida para preventiva

Denunciada pelo MP, Paty Bumbum tem prisão convertida para preventiva

Policiais também prenderam Josman Francisco da Silva, apontado como ajudante da criminosa

Publicado em 5 de setembro de 2018 às 13:36

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Paty Bumbum teve prisão convertida em preventiva . (Divulgação)

Denunciada pelo Ministério Público estadual, a massoterapeuta Patrícia Silva dos Santos, conhecida como Paty Bumbum, teve a prisão temporária convertida para preventiva pela Justiça. A decisão foi cumprida na manhã desta quarta-feira (5), por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon). Ela foi indiciada por estelionato, exercício ilegal da medicina e associação criminosa. Os policiais civis também prenderam nesta manhã Josman Francisco da Silva, conhecido como "Bruno", que é apontado como ajudante de Paty Bumbum.

— Esse homem era responsável por aplicar produtos nos pacientes da Paty Bumbum, e ele se apresentava com outro nome nas redes sociais. Agora, a polícia tenta localizar Valeria dos Santos Reis, que também é investigada por fazer parte do grupo criminoso liderado por Paty Bumbum — afirma a delegada titular da Decon, Daniela Terra.

Paty Bumbum foi presa no dia 6 de agosto, em casa, em Curicica, na Zona Oeste do Rio, após ser decretada sua prisão temporária. No local, a Polícia Civil apreendeu produtos que seriam utilizados em procedimentos estéticos, como, por exemplo, medicamentos, manta térmica e silicone, que será investigado para saber se era ou não de uso industrial. O prazo de sua prisão temporária venceria nesta quarta-feira. O presídio em que a massoterapeuta se encontra não foi divulgado por questões de segurança.

Entenda o caso

No dia 25 de julho, policiais da Decon visitaram um espaço irregular destinado a procedimentos estéticos em Curicica, na região de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. No local, estava paty Bumbum, que, segundo informações repassadas ao Disque-Denúncia, morava no local e utilizava a casa para práticas como "aplicação de silicone industrial" nas nádegas das clientes. Ainda de acordo com a denúncia, a mulher apresentava-se às interessadas como Paty Bumbum.

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Patricia foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos e foi indiciada por exercício ilegal da medicina. Patricia contou informalmente aos policiais que realizava este tipo de procedimento há 13 anos. Contudo, como o crime é considerado de menor potencial ofensivo e tem pena máxima de até dois anos de reclusão, ela não permaneceu presa num primeiro momento. Sua prisão ocorreu 11 dias depois.

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