Denunciada pelo Ministério Público estadual, a massoterapeuta Patrícia Silva dos Santos, conhecida como Paty Bumbum, teve a prisão temporária convertida para preventiva pela Justiça. A decisão foi cumprida na manhã desta quarta-feira (5), por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon). Ela foi indiciada por estelionato, exercício ilegal da medicina e associação criminosa. Os policiais civis também prenderam nesta manhã Josman Francisco da Silva, conhecido como "Bruno", que é apontado como ajudante de Paty Bumbum.
Esse homem era responsável por aplicar produtos nos pacientes da Paty Bumbum, e ele se apresentava com outro nome nas redes sociais. Agora, a polícia tenta localizar Valeria dos Santos Reis, que também é investigada por fazer parte do grupo criminoso liderado por Paty Bumbum afirma a delegada titular da Decon, Daniela Terra.
Paty Bumbum foi presa no dia 6 de agosto, em casa, em Curicica, na Zona Oeste do Rio, após ser decretada sua prisão temporária. No local, a Polícia Civil apreendeu produtos que seriam utilizados em procedimentos estéticos, como, por exemplo, medicamentos, manta térmica e silicone, que será investigado para saber se era ou não de uso industrial. O prazo de sua prisão temporária venceria nesta quarta-feira. O presídio em que a massoterapeuta se encontra não foi divulgado por questões de segurança.
Entenda o caso
No dia 25 de julho, policiais da Decon visitaram um espaço irregular destinado a procedimentos estéticos em Curicica, na região de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. No local, estava paty Bumbum, que, segundo informações repassadas ao Disque-Denúncia, morava no local e utilizava a casa para práticas como "aplicação de silicone industrial" nas nádegas das clientes. Ainda de acordo com a denúncia, a mulher apresentava-se às interessadas como Paty Bumbum.
Patricia foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos e foi indiciada por exercício ilegal da medicina. Patricia contou informalmente aos policiais que realizava este tipo de procedimento há 13 anos. Contudo, como o crime é considerado de menor potencial ofensivo e tem pena máxima de até dois anos de reclusão, ela não permaneceu presa num primeiro momento. Sua prisão ocorreu 11 dias depois.
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