A advogada Tatiane Spitzner foi morta por asfixia mecânica, causada por esganadura e com sinais de crueldade, segundo o laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML),divulgado nesta quinta-feira. O corpo da advogada foi encontrado em 22 de julho dentro do apartamento onde ela morava com o marido, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava, na região Central do Paraná, após cair do 4º andar e ter sido carregado pelo marido de volta. Manvailer foi preso no mesmo dia, a mais de 300 quilômetros da cidade.
O diretor do IML, Paulino Pastre, informou que, desde o início, o estudo feito pelos médicos legistas de Guarapuava indicava uma morte violenta.
"Todo o procedimento pericial realizado confirmou unanimemente, tanto os exames complementares realizados em Curitiba como o exame necroscópico lá em Guarapuava, que a Tatiane morreu e posteriormente caiu do prédio", disse o diretor do IML.
O diretor do IML explicou que vários elementos ajudam a comprovar que houve a esganadura, além da fratura do osso hioide, que fica na região do pescoço. De acordo com Pastre, o corpo de Tatiane também apresentava evidências de que houve luta antes da morte.
"Ela apresentava no seu corpo e estão descritas no laudo muitas marcas de luta".
O exame toxicológico indicou elevado grau de alcoolemia no corpo de Tatiane, o que, segundo o diretor do IML sugere que a advogada estava bastante fragilizada até para se defender no momento.
Em nota, a defesa de Luis Felipe Manvailer, informou que, assim que for intimada sobre o conteúdo dos laudos, vai submetê-los aos assistentes técnicos com expertises nas matérias e que, só depois, vai de pronunciar no processo.
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