> >
Avó não consegue impedir neto de matar namorada e depois é atropelada

Avó não consegue impedir neto de matar namorada e depois é atropelada

Victor dos Santos Lima, de 32 anos, confessou o feminicídio, ocorrido neste domingo na Taquara, Zona Oeste do Rio

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 13:22

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Bruna de Souza Oliveira, de 19 anos, foi morta pelo namorado . (Facebook/Reprodução)

Um homem foi preso temporariamente nesta terça-feira sob a suspeita de ter matado sua namorada na residência do casal, na Taquara, Zona Oeste do Rio, no último domingo. Victor dos Santos Lima, de 32 anos, confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, foi praticado após uma "discussão fútil". A avó dele, de 74 anos, presenciou o feminicídio. De acordo com os investigadores, a idosa tentou evitar as agressões, mas o neto conseguiu se esquivar. Em seguida, ela procurou por socorro, mas acabou sendo atropelada, sofrendo uma fratura no fêmur e precisando ser hospitalizada.

Na Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Victor relatou ter apertado o pescoço da vítima, Bruna de Souza Oliveira, de 19 anos, com as mãos, largando-a, em seguida, sobre o sofá, já desmaiada e "expelindo espuma pelo nariz e pela boca".

Após o crime, Victor se apresentou em sede da 33ª DP (Realengo). Num primeiro momento, apresentou outra versão sobre o que ocorreu, relatando que a vítima tinha passado mal e sofrido convulsões antes de morrer. Depois, porém, quando foi levado para a DH, Victor caiu em contradição e acabou confessando o feminicídio.

De acordo com o delegado Evaristo Pontes, responsável pelo caso, o casal reatou o namoro no dia do crime. Victor e Bruna ficaram separados apenas por poucos dias.

— Segundo ele (Victor), a discussão foi por motivo fútil e era rotineiro discutirem. O casal tinha um histórico de agressões, mas não tinha registro de ocorrência — afirmou Pontes.

Nas redes sociais, amigos e parentes lamentaram a morte de Bruna. Uma amiga ressaltou a importância de casos de violência serem denunciados.

"Triste realidade! Aonde iremos parar?! Mulheres, entendam uma coisa: o amor não maltrata, não agride fisicamente e nem psicologicamente", disse num post do Facebook. "E amigos, vizinhos e familiares, não hesitem em meter a colher na briga de marido e mulher para não precisar chorar a dor da perda. Se você sofre violência ou conhece alguém, denuncie 180".

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais