O ministro da Educação, Rossieli Soares, voltou a criticar nesta quinta-feira (22) o projeto "Escola sem Partido", após solenidade no Palácio do Planalto. O projeto, que proíbe o uso dos termos "gênero" ou "orientação sexual" em sala de aula, está em debate na comissão especial da Câmara.
"Acho que o Brasil não precisa de um projeto de lei desses. Não pode ter ideologização nem partidarização dentro da escola. Nem de um lado nem de outro. O que a gente precisa ter é uma ideologia da aprendizagem", disse Soares.
Ele já tinha manifestado opiniões contrárias ao projeto anteriormente, alegando que "a liberdade de cátedra do professor tem que continuar existindo". Ele participou da comemoração dos 50 anos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação no Planalto e em seguida falou com jornalistas.
Perguntado sobre quem deveria ser o próximo ministro da Educação disse que espera que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, escolha "uma pessoa que ame a educação", e desejou sorte a ele nessa busca.
Ontem foi aventado o nome do diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Ramos, mas a indicação foi vetada pela bancada evangélica da Câmara por suposto alinhamento de Ramos com a esquerda. Agora o mais cotado é o procurador Guilherme Schelb, apoiador do "Escola sem Partido".
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