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João de Deus é denunciado por violação sexual e estupro de vulnerável

João de Deus é denunciado por violação sexual e estupro de vulnerável

O documento, que se for aceito pela Justiça dará início a uma ação penal, contém o depoimento de 19 mulheres; o Ministério Público de Goiás já ouviu 79 mulheres e recebeu mais de 600 notificações de abusos sexuais

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às 22:19

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Médium João de Deus é acuso de abusar sexualmente de mulheres . (Arquivo/Agência Brasil)

O Ministério Público Estadual de Goiás (MP) protocolou nesta sexta-feira (28) a denúncia criminal contra o médium João de Deus, que está preso sob a suspeita de praticar abusos sexuais durante tratamentos espirituais, em Abadiânia. Promotores acusam o médium de praticar os crimes de violação sexual e estupro de vulnerável.

O documento, que se for aceito pela Justiça dará início a uma ação penal, contém o depoimento de 19 mulheres. Ao todo, o Ministério Público de Goiás já ouviu 79 mulheres e recebeu mais de 600 notificações de abusos sexuais. De acordo com o MP, outras denúncias ainda poderão ser apresentadas.

O advogado Alberto Toron, que defende o médium, disse que ainda não foi informado da denúncia. João de Deus está detido no Núcleo de Custódia do Completo Prisional de Aparecida de Goiânia. A defesa do médium pediu a soltura dele pelos crimes sexuais ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas foi negado o habeas corpus em caráter liminar. Outro pedido foi feito ao Supremo Tribunal Federal (STF).

JUSTIÇA BLOQUEOU R$50 MILHÕES

O Tribunal de Justiça de Goiás determinou nessa quinta-feira (27) o bloqueio de R$ 50 milhões das contas do líder espiritual João Teixeira de Faria, o João de Deus. O dinheiro será usado para reparação das vítimas, caso ele seja condenado pelos crimes.

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Nesta quinta-feira (27), o juiz Wilson Safatle Faiad revogou uma das prisões do médium, que é investigado também por posse ilegal de arma de fogo. Ele continua preso em razão do mandado de prisão preventiva relativo às acusações de abuso sexual. No caso da arma, o juiz condiciona a revogação ao pagamento de uma fiança no valor de R$ 1 milhão, uso de tornozeleira eletrônica e entrega do passaporte.

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