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João de Deus irá para penitenciária após prestar depoimento

João de Deus irá para penitenciária após prestar depoimento

Médium presta depoimento na Delegacia Estadual de Investigação Criminal (DEIC), em Goiânia; em seguida, passará pelo Instituto Médico Legal e então irá para unidade prisional

Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 23:43

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(Arquivo/Agência Brasil)

O médium João de Deus será encaminhado para o Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia para cumprir prisão preventiva, informou o delegado André Fernandes no início da noite deste domingo, 16.

O líder espiritual está sendo ouvido pelos policiais sobre as acusações de abuso sexual e, em seguida, será levado ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito antes de ir para a unidade prisional. Em virtude da idade e dos crimes pelos quais é acusado, a expectativa é que João de Deus seja posto em uma cela individual, isolada dos demais detentos.

Segundo Fernandes, a Polícia Civil já colheu quinze depoimentos ‘contundentes’ durante a semana com vítimas de João de Deus. Os relatos serviram para embasar a ordem de prisão preventiva, apresentado na quarta-feira, 12, e decretado na manhã de sexta, 14.

“Foram depoimentos contundentes, precisos, longos, de mais de duas horas, todos detalhados e com circunstância. A palavra da vítima tem uma relevância muito grande”, afirmou Fernandes.

Segundo ele, foi detectado um ‘modus operandi’ nos supostos crimes, mas não detalhou qual padrão seria. “A Polícia Civil ainda formará mais provas nesta semana, mas os vários depoimentos que possuímos reforça o comportamento de abuso, reforça o padrão de ação, e isso sera levado ao Poder Judiciário.”

O delegado afirma que a tipologia dos supostos crimes cometidos por João de Deus estão sendo analisados de acordo com cada caso. Em relação às denúncias de casos prescritos, Fernandes afirma que as vítimas ainda serão ouvidas e poderão ser chamadas como testemunhas.

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O delegado afirmou ainda que a polícia irá investigar a movimentação suspeita de R$ 35 milhões na conta e aplicações financeiras de João de Deus dias depois da revelação das primeiras denúncias.

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