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MP monta força-tarefa nacional para investigar João de Deus

MP monta força-tarefa nacional para investigar João de Deus

Um email foi criado especialmente para receber denúncias ([email protected]); força-tarefa deverá realizar uma avaliação de processos arquivados contra o líder religioso por falta de prova

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 16:45

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O médium João de Deus, durante entrevista. (Reprodução)

O Ministério Público de Goiânia montou uma força-tarefa nacional para investigar as denúncias de abusos sexuais e outros crimes atribuídos ao líder religioso João de Deus. São quatro promotores e duas psicólogas que vão se dedicar a investigar os casos. Até agora, vítimas ainda não se apresentaram formalmente ao Ministério Público. "Dependemos desses relatos para instruir a investigação e para que a Justiça seja realizada", afirmou o promotor Steve Gonçalves Vasconcelos, de Alexânia, a cidade onde João de Deus faz os atendimentos. Um email foi criado especialmente para receber denúncias ([email protected]).

Luciano Meireles, coordenador do centro de apoio operacional criminal do Ministério Público de Goiás, afirmou que vítimas de outros Estados podem buscar também o Ministério Público mais próximo para prestar depoimentos. As investigações ficarão concentradas em Goiás.

De acordo com as investigações, não está descartada a determinação da prisão preventiva do líder religioso e do fechamento da casa onde ele presta atendimento. Um procedimento específico para o fechamento da casa foi iniciado.

"Testemunhas que saibam de qualquer atendimento podem entrar em contato com o Ministério Público, incluindo as que vivem no Exterior", afirmou a coordenadora do centro de apoio operacional de Direitos Humanos, Patrícia Otoni. "É importante que todas prestem depoimentos, para que possamos somar o que ocorreu no local", disse a coordenadora.

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Além dos depoimentos, a força-tarefa deverá realizar uma avaliação de processos arquivados contra o líder religioso por falta de prova. "Identificamos alguns processos. Conforme depoimentos forem coletados, poderemos reabrir os casos."

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