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Avião da Azul em Noronha fez voo da Gol arremeter no domingo

Avião da Azul em Noronha fez voo da Gol arremeter no domingo

As imagens foram registradas por alguém que estava no aeroporto e passaram a ser disseminadas pelas redes sociais

Publicado em 19 de fevereiro de 2019 às 22:14

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Avião da Gol linhas aéreas. (Divulgação)

Na tarde deste domingo (17), um avião da Gol foi obrigado a arremeter sua decolagem no aeroporto de Fernando de Noronha (PE) devido a presença de outra aeronave da Azul na pista.

As imagens foram registradas por alguém que estava no aeroporto e passaram a ser disseminadas pelas redes sociais. Para a Aeronáutica, as companhias aéreas envolvidas e o sindicato dos aeronautas (que representam os pilotos e comissários de voo), a operação foi normal e segura.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, o avião da Azul havia acabado pousar em Fernando de Noronha, num aeroporto de uma pista apenas para pousos, decolagens e o táxi das aeronaves até os terminais de desembarque.

Por isso, após o pouso, a aeronave da Azul teve de ir até o fim da pista, para fazer o retorno e desembarcar seus passageiros. Nesse procedimento, o piloto do avião da Gol, que estava logo atrás e se aproximava para o pouso, percebeu que não haveria tempo hábil para que a aeronave da Azul saísse da pista antes que o seu avião tocasse o solo. Por segurança, o piloto da Gol arremeteu -ou seja, desistiu de um pouso, numa manobra corriqueira na aviação.

A Aeronáutica informou que o aeroporto de Fernando de Noronha não tem torre própria, destinada a organizar o fluxo de seus aviões no solo e aqueles que estão próximos do pouso. Esse trabalho é feito por um serviço de informação de voo, que dispõe de menor autonomia.

Nessas condições, segundo João Henrique Varella, co-piloto e diretor de segurança de voo do sindicato dos Aeronautas, parte da operação de distanciamento das aeronaves depende dos pilotos, que se comunicam por rádio. "Em outro aeroporto, a torre de controle poderia pedir para que o piloto da Gol fizesse um 360 [uma volta completa] antes de pousar ou qualquer outra manobra que retardasse o pouso", diz.

A instalação de uma torre de comando só para o aeroporto ou da construção de uma pista auxiliares para taxiamento exigem investimentos e custos de manutenção a mais.

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Para ele, o aeroporto de Fernando de Noronha tem o tamanho adequado para a demanda de voos que recebe. "Não houve imprudência nem barbeiragem. Foi uma operação normal."

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