> >
Tempestade deixa pelo menos três mortos na cidade do Rio; veja vídeos

Tempestade deixa pelo menos três mortos na cidade do Rio; veja vídeos

Fortes chuvas com rajadas de vento provocaram alagamentos, interditaram vias e deixaram bairros às escuras

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 11:41

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Subiu para cinco o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde o início da noite desta quarta-feira (06). Inicialmente a informação era de que três pessoas haviam morrido. A confirmação foi dada pela prefeitura da capital fluminense. O prefeito Marcelo Crivella decretou luto oficial de três dias. O temporal também causou um deslizamento que provocou o desabamento de um trecho da Ciclovia Tim Maia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram durante o desabamento de uma casa em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No mesmo local, outros dois homens ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. A terceira vítima foi registrada na Rocinha, zona sul da cidade, onde um indivíduo ficou soterrado em uma casa após o deslizamento de uma barreira.

No morro do Vidigal, as chuvas provocaram deslizamentos de terra que atingiram dois ônibus na Avenida Niemeyer, também na zona sul. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou nesta quinta-feira, 7, que a via permanecerá totalmente interditada nos dois sentidos até a conclusão do trabalho das equipes da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros. A orientação é que os motoristas que precisarem trafegar entre a Gávea e São Conrado nesta manhã devem acessar o Túnel Zuzu Angel.

Dentro de um dos ônibus, que foi esmagado por uma árvore e onde os bombeiros ainda não conseguiram entrar, acredita-se haver dois passageiros, de acordo com Crivella.

No total, foram registradas 64 quedas de árvores e 17 bolsões de alagamentos em ruas do Rio. Crivella afirmou que 600 agentes da Prefeitura trabalham para amenizar os efeitos das chuvas pela cidade. Segundo ele, a maior parte das vias interditadas deve ser liberada nesta manhã.

A Defesa Civil municipal registrou 19 ocorrências das 17h30 às 5h31 desta quinta-feira. Na estação Forte de Copacabana, a medição mostrou rajadas de vento de mais de 100 km/h.

Parte de ciclovia desabou com a chuva . (Salvemos São Conrado | Reprodução)

RIO EM ESTÁGIO DE CRISE

O Centro de Operações informou que a cidade entrou em estágio de crise às 22h15 desta quarta diante das fortes chuvas, com intensas rajadas de vento. O fenômeno causou alagamentos em ruas e estabelecimentos comerciais, interditou vias e deixou bairros às escuras. A administração municipal recomendou que a população somente se desloque "em caso de extrema necessidade" e alertou que moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros.

O estágio de crise, de acordo com o Centro de Operações, é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. As sirenes da Rocinha e Sítio Pai João foram acionadas às 21h48 para indicar aos moradores que desocupassem as residências e se encaminhassem a pontos de apoio.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem sendo arrastado pela água na região, mas ele não sofreu ferimentos graves. Outro vídeo mostra o saguão do Hotel Sheraton, um dos mais luxuosos do Rio, completamente alagado e pessoas caminhando com água nos joelhos.

Os transportes circulam normalmente na cidade na manhã desta quinta, segundo as concessionárias.

Este vídeo pode te interessar

A previsão para esta quinta é de chuva fraca a moderada e a cidade deve permanecer em estágio de crise. De acordo com o Sistema Alerta Rio, o dia deve ser de tempo instável na capital em razão da formação de um sistema de baixa pressão no oceano. As temperaturas ficarão estáveis, com máxima prevista de 30°C e a mínima de 18°C.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais