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Treinador de esgrima é preso suspeito de abuso sexual de adolescente

Treinador de esgrima é preso suspeito de abuso sexual de adolescente

O professor, cujo nome não foi divulgado, integrava a equipe do Círculo Militar do Paraná, clube de referência na formação de atletas e conveniado ao Comitê Brasileiro de Clubes

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 19:07

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Treinador de esgrima é preso suspeito de abuso sexual de aluna de 12 anos. (Pixabay)

Um treinador de esgrima foi preso temporariamente nesta segunda (11) em Curitiba, sob suspeita de abusar sexualmente de uma aluna de 12 anos.

O professor, cujo nome não foi divulgado, integrava a equipe do Círculo Militar do Paraná, clube de referência na formação de atletas e conveniado ao Comitê Brasileiro de Clubes. Alunos de esgrima do clube já foram convocados para a seleção brasileira, e competiam em nível nacional.

A vítima era aluna bolsista do treinador, e tinha aulas individuais três vezes por semana. "Ele tentava ganhar a confiança da menina, sempre falando que ela era um talento, que precisava investir nesse talento", afirmou o delegado José Barreto, do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente).

O treinador concedeu bolsa integral para a adolescente, e emprestou uma espada de esgrima a ela.

Os abusos aconteciam durante os treinamentos, na hora do alongamento, segundo a vítima relatou à polícia. O professor alisava suas pernas e órgão genital, beijava seus seios e chegou a inserir o dedo na genitália da menina.

Em depoimento, ele negou as suspeitas e disse que nunca nem sequer tocou na aluna.

Segundo o Círculo Militar, o professor foi dispensado do clube na semana passada, por motivos financeiros.

Não há, por ora, notícias de outras vítimas do treinador. Mas a Polícia Civil continua investigando o caso. Seu telefone celular e computador foram apreendidos, e estão sendo verificados pela polícia, em busca de mensagens suspeitas ou materiais de pedofilia.

O treinador deve ser indiciado sob suspeita de estupro de vulnerável, cuja pena é de 8 a 15 anos de reclusão. Ele está detido temporariamente, por 30 dias.

Em nota, a Confederação Brasileira de Esgrima informou que repudia "toda e qualquer forma de assédio", e que está trabalhando, em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil, no desenvolvimento de uma política de prevenção ao assédio moral e sexual entre atletas e treinadores.

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O caso está sendo investigado sob sigilo.

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