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Homem é preso no Carnaval após reconhecimento facial na Bahia

Homem é preso no Carnaval após reconhecimento facial na Bahia

Marcos Vinícius de Jesus Neri, que tinha um mandado de prisão em aberto, acessou o circuito Barra-Ondina às 17h15 de terça-feira e foi identificado pelas câmeras

Publicado em 6 de março de 2019 às 17:51

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Vestido de mulher, homem é preso no Carnaval após reconhecimento facial na Bahia. (Secretaria de Segurança Pública da Bahia/Divulgação)

Um homem foi preso nesta terça-feira (05) em Salvador após ser reconhecido pelo sistema de reconhecimento facial eletrônico implantado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia nos acessos dos principais circuitos do Carnaval.

Marcos Vinícius de Jesus Neri, que tinha um mandado de prisão em aberto, acessou o circuito Barra-Ondina às 17h15 de terça e foi identificado pelas câmeras.

Ele estava com a fantasia do bloco de travestidos As Muquiranas, que neste ano desfilou com o tema "Cabaré", e usava peruca, maquiagem e um chapéu na cabeça.

Neri tinha um mandado de prisão em aberto contra ele pelo assassinato de Sandro Barreto de Souza, ocorrido em dezembro de 2017 em Lauro de Freitas, cidade da Grande Salvador. Mesmo fantasiado, o sistema apontou 94% de similaridade entre o homem filmado e a imagem que constava no banco de dados da polícia. Após realizarem uma abordagem, os policiais confirmaram que se tratava de um foragido da Justiça.

O sistema de reconhecimento facial foi adotado de forma experimental em Salvador no Carnaval deste ano. Foram colocadas câmeras em 12 das 42 barreiras policiais para acesso aos três principais circuitos -Barra-Ondina, Campo Grande e Pelourinho.

Em seis dias de festa, o sistema reconheceu três milhões de rostos no Carnaval de Salvador, mas só um cujo dono foi identificado como tendo mandado de prisão em aberto. Além de Salvador, câmeras de reconhecimento facial também foram adotadas no Carnaval Rio de Janeiro. Os modelos que serão adotados em teste no Rio e em Salvador, contudo, diferem entre si.

No Rio de Janeiro, cem policiais ficaram de prontidão no Centro Integrado de Comando e Controle, para onde eram enviadas em tempo real as informações de 28 câmeras. De posse das imagens, policiais compararam as fotografias com as do banco de dados da Polícia Civil e do Detran.

Já em Salvador, o sistema é o mesmo que o adotado na China, em que as próprias câmeras já dispõem de software de reconhecimento facial, por meio de cruzamento automatizado de informações já existentes em bancos de dados estatais.

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