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Investigação do caso Marielle leva à maior apreensão de fuzis no Rio

Investigação do caso Marielle leva à maior apreensão de fuzis no Rio

Cada arma chega a custar R$ 30 mil e a descoberta única supera as apreensões de todo o mês

Publicado em 13 de março de 2019 às 00:09

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Foram recolhidos documentos, celulares, armas, munições e outros objetos  . (Polícia Civil RJ)

A busca e apreensão na casa de um amigo do PM reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco levou à maior apreensão de fuzis da história do Rio nesta terça-feira (12).

A Operação Lume cumpriu nesta terça-feira 34 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos acusados no Estado. Esse trabalho levou a maior apreensão de fuzis da história do Rio e pode indicar que Lessa também estaria envolvido no tráfico de armas.

Foram recolhidos documentos, celulares, armas, munições e outros objetos. Em um dos endereços ligados a Lessa, um apartamento no Méier cujo morador seria de um amigo do acusado, na zona norte, foram achadas caixas repletas de fuzis desmontados.

O proprietário, Alexandre Mota de Souza, que acabou preso, afirmou para os policiais que aceitou fazer um favor para Lessa, que seria seu amigo de infância. Conforme seu advogado, teria guardado as caixas, sem se preocupar com o conteúdo. Na maior parte das peças, só faltavam os canos.

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Cada fuzil chega a custar R$ 30 mil e a descoberta única chega a superar as apreensões de todo um mês. O maior caso anterior foi registrado no Aeroporto Internacional do Rio em 2017, quando foram encontradas 60 armas vindas dos Estados Unidos dentro de aquecedores de piscinas.

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