As denúncias da atuação de milícias no mercado imobiliário na comunidade da Muzema serão investigadas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em apoio à 16ª Delegacia de Polícia (16ª DP), onde foi instaurado o inquérito sobre a queda de dois edifícios naquela região. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela assessoria da Polícia Civil.
O trabalho na 16ª DP, coordenado pela delegada Adriana Belém, será reforçado pelo efetivo da Draco, delegacia criada especialmente para acompanhar ações do crime organizado no estado e que conta com mais recursos humanos e materiais para aprofundar as investigações.
Equipes da 16ª DP estiveram hoje na Muzema, tentando identificar e ouvir as vítimas do acidente e também líderes comunitários. Também foram encaminhados ofícios à Prefeitura do Rio e demais órgãos de fiscalização, solicitando a identificação dos responsáveis pelas obras. A 16ª DP apura se houve, por parte dos construtores, inobservância do dever de cuidado e descumprimento de normas afetas à construção, destacou nota enviada pela assessoria da Polícia Civil.
Até o final da tarde desta segunda-feira (15), 11 pessoas mortas já haviam sido retiradas e identificadas dos escombros. Ainda há 13 desaparecidos. Os dois prédios que caíram não tinham autorização nem registro nos órgãos públicos para serem construídos.
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