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Universidades do ES e de MG vão ajudar na recuperação da bacia do Rio Doce

Universidades do ES e de MG vão ajudar na recuperação da bacia do Rio Doce

Na área ambiental, a Ufes pretende desenvolver meios para o monitoramento do ecossistema em áreas com influência da foz

Publicado em 17 de junho de 2019 às 09:39

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Brasil, Mariana, MG, 07/11/2015. Populares observam destruição causado pelo rompimento da barragem da Mineradora Samarco no subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana (MG). (MÁRCIO FERNANDES)

Universidades de Minas Gerais e do Espírito Santo vão participar de pesquisas para identificar formas de recuperação das áreas da bacia do Rio Doce, impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. A intenção dos estudos é monitorar e gerar soluções inovadoras para as ações de reparação. As informações são da Agência Brasil.

Os 15 projetos selecionados, entre as 40 propostas recebidas, foram divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que desenvolve o trabalho em parceria com a Fundação Renova e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). No total, as propostas receberão R$ 5,6 milhões de apoio aos projetos de pesquisa que têm duração de até dois anos.

Há projetos voltados para o desenvolvimento sustentável como o da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que propõe a utilização do rejeito de barragem de minério para fabricação artesanal de tijolos que serão usados na construção de moradias.

Já a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver o projeto de uso do rejeito sedimentado da bacia do Rio Doce no desenvolvimento de componentes para a construção civil.

Para a educação e a cultura, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) propõe a implantação de uma rede de conhecimento e cooperação entre pesquisadores, alunos e moradores da bacia do Rio Doce.

UFES

Na área ambiental, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pretende desenvolver meios para o monitoramento do ecossistema em áreas com influência da foz.

RENOVA

Na visão do líder das ações de Economia e Inovação da Fundação Renova, Paulo Rocha, é importante apoiar o desenvolvimento de pesquisas que tragam soluções conjuntas para os problemas enfrentados no processo de reparação na bacia. “Existe uma fronteira do conhecimento em vários temas e áreas em que a pesquisa científica é fundamental na busca por soluções. Entendemos que essa chamada vai nos dar a oportunidade de encontrar respostas que, seguramente, contribuirão para esse processo”, disse.

A escolha dos projetos ocorreu por meio de um edital e faz parte de um acordo de cooperação técnica, celebrado em maio de 2017. Nele, estão previstas as parcerias entre as instituições para o fomento e financiamento de estudos com foco na recuperação das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação Renova foi criada em março de 2016 com a assinatura do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Samarco, empresa responsável pela barragem, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de autarquias, fundações e institutos ligados ao meio ambiente.

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O objetivo da Renova é gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

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