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Internauta que compartilhar fotos íntimas pode indenizar vítima

Internauta que compartilhar fotos íntimas pode indenizar vítima

Um estudo promovido pelo Unicef, sobre vazamento de imagens e vídeos íntimos de jovens brasileiras, revela que 54% das entrevistadas já tiveram contato com alguém que sofreu com a situação

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 21:17

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Internauta que compartilhar fotos íntimas pode indenizar vítima. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O compartilhamento de fotos íntimas na internet ficou mais frequente com o surgimento de aplicativos de comunicação, como o Whatsapp. Isso acontece entre namorados ou entre quaisquer pessoas que recebem, à revelia, as chamadas ‘nudes’ - fotos de pessoas nuas.

Um estudo promovido pelo Unicef, sobre vazamento de imagens e vídeos íntimos de jovens brasileiras, revela que 54% das entrevistadas já tiveram contato com alguém que sofreu com a situação. "Sabe, meu namorado também tem vários vídeos meus. Morro de medo da gente terminar e ele divulgar", diz uma das entrevistadas da pesquisa. O projeto ouviu 14 mil adolescentes.

O que muita gente não sabe é que esse compartilhamento de imagens pode ser passível de punições judiciais por provocarem sérios danos morais e materiais. "As pessoas que compartilham a intimidade alheia, sem saber ou às vezes querendo, estão contribuindo para a ocorrência do dano a personalidade ou ao patrimônio daquele que está sendo exposto. As mídias sociais transformaram-se num verdadeiro faroeste na internet. É a terra de ninguém. Tudo é, supostamente, permitido. Mas a questão não é bem assim", alerta o advogado Sérgio Gerab.

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