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Desembargador do RJ é investigado por suspeita de venda de sentença

Desembargador do RJ é investigado por suspeita de venda de sentença

Siro Darlan é conhecido por conceder habeas corpus em casos rumorosos. Recentemente, tirou da prisão os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus

Publicado em 24 de setembro de 2019 às 18:33

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Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. (Reprodução/GloboNews)

O desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é alvo nesta terça-feira (24) da Operação Plantão, que investiga a venda de liminares pelo magistrado.

A Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao desembargador, entre eles o gabinete no TJ-RJ e a residência. As ordens foram cumpridas por determinação do ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), egresso do TJ-RJ.

Reportagem do jornal O Globo do ano passado apontou que Darlan era alvo de um inquérito sob suspeita de receber até R$ 50 mil para conceder habeas corpus a investigados presos sob suspeita de irregularidades na Câmara dos Vereadores de Resende (RJ).

A

, responsável pelo pedido de busca e apreensão, afirmou que não poderia se manifestar em razão do sigilo judicial do caso.

Darlan é um desembargador conhecido por conceder habeas corpus em casos rumorosos. Recentemente, tirou da prisão os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. O magistrado também soltou no plantão judicial manifestantes acusados de crimes nos atos de 2013. O magistrado também ficou conhecido pela atuação no Juizado da Infância e Adolescência.

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O desembargador declarou em nota que a operação é "uma ação cotidiana na Justiça". "Ao longo de sua atividade como magistrado, [Darlan] determinou inúmeras buscas e apreensões e em muitas delas nada do que se esperava encontrar foi encontrado. Ele disse que tem certeza de que dessa busca e apreensão nada se encontrará, porque nada deve. Trata-se de ilações e requentamento de velhas e levianas acusações jamais comprovadas", disse o magistrado, por nota.

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