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Caso Milena: advogado de réu abre mão das testemunhas de defesa

Caso Milena: advogado de réu abre mão das testemunhas de defesa

"Eu não preciso produzir provas da inocência do Bruno porque não foram produzidas provas da acusação", justifica

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 20:05

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Leonardo Rocha, advogado de defesa dos acusados Bruno e Dionathas. (Carlos Alberto Silva | GZ)

O advogado Leonardo Rocha que faz a defesa de Bruno Broetto, acusado de ter fornecido a moto para o assassinato da médica Milena Gottardi, protocolou um documento na 1° Vara Criminal abrindo mão das duas testemunhas convocadas para defender o cliente. Ele afirma que não há provas que comprovem o envolvimento de Bruno no crime.

“Eu não preciso produzir provas da inocência do Bruno porque não foram produzidas provas da acusação. Como o delegado falou no depoimento, não tem nenhuma testemunha que afirma que o Bruno cedeu a moto para o Dionathas ciente que seria utilizada no crime. O delegado também falou que não existe nenhuma interceptação telefônica indicando direta ou indiretamente diálogo ou mensagem que Bruno tinha ciência que a moto seria utilizada para o crime”, disse.

Nas audiências, o delegado responsável pelo caso, Janderson Lube, foi intimado como testemunha de acusação e chegou a dizer em depoimento que entre as testemunhas e informantes que foram ouvidas nos autos não houve a afirmação de que Bruno teria fornecido a moto para a prática do crime. Ele disse que a pessoa responsável pelo roubo também não fez essa afirmação.

“A afirmação de que Bruno teria cedido a moto ciente de que seria utilizada em um homicídio foi feita com base no contexto probatório, e, em especial, no depoimento do acusado Dionathas; que esclarece que a região de Timbuí é pequena, tendo apurado que Dionathas e Bruno se conheciam há bastante tempo e que a solicitação da moto foi feita pelo Dionathas, o que foi confirmado pelo Bruno”, disse o delegado em depoimento.

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No entanto, o delegado informou que Bruno tinha ciência de que a moto por ele fornecida seria utilizada na prática de um crime de homicídio, mas não sabe precisar se ele sabia quem seria a vítima. 

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