O advogado Leonardo Rocha que faz a defesa de Bruno Broetto, acusado de ter fornecido a moto para o assassinato da médica Milena Gottardi, protocolou um documento na 1° Vara Criminal abrindo mão das duas testemunhas convocadas para defender o cliente. Ele afirma que não há provas que comprovem o envolvimento de Bruno no crime.
Eu não preciso produzir provas da inocência do Bruno porque não foram produzidas provas da acusação. Como o delegado falou no depoimento, não tem nenhuma testemunha que afirma que o Bruno cedeu a moto para o Dionathas ciente que seria utilizada no crime. O delegado também falou que não existe nenhuma interceptação telefônica indicando direta ou indiretamente diálogo ou mensagem que Bruno tinha ciência que a moto seria utilizada para o crime, disse.
Nas audiências, o delegado responsável pelo caso, Janderson Lube, foi intimado como testemunha de acusação e chegou a dizer em depoimento que entre as testemunhas e informantes que foram ouvidas nos autos não houve a afirmação de que Bruno teria fornecido a moto para a prática do crime. Ele disse que a pessoa responsável pelo roubo também não fez essa afirmação.
A afirmação de que Bruno teria cedido a moto ciente de que seria utilizada em um homicídio foi feita com base no contexto probatório, e, em especial, no depoimento do acusado Dionathas; que esclarece que a região de Timbuí é pequena, tendo apurado que Dionathas e Bruno se conheciam há bastante tempo e que a solicitação da moto foi feita pelo Dionathas, o que foi confirmado pelo Bruno, disse o delegado em depoimento.
No entanto, o delegado informou que Bruno tinha ciência de que a moto por ele fornecida seria utilizada na prática de um crime de homicídio, mas não sabe precisar se ele sabia quem seria a vítima.
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