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Família reencontra policial que salvou bebê em Jacaraípe, na Serra

Família reencontra policial que salvou bebê em Jacaraípe, na Serra

O caso aconteceu na terça-feira (16), quando Diego estava de folga em casa

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 19:27

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Depois de um momento de tensão e medo, o alívio. E também o agradecimento. É assim que se sentiu a família da Ana Clara Monteiro, de 8 meses, que reencontrou o policial militar Diego Casotto, que salvou a bebê de uma asfixia. A pequena ficou engasgada com secreção e chegou a desmaiar.

O encontro aconteceu no trabalho de Diego, no Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Polícia Militar (Notaer), no quartel da corporação, em Maruípe, Vitória, onde ele é tripulante. O caso aconteceu na terça-feira (16), quando Diego estava de folga em casa e ouviu os gritos de Juliana de casa, em um apartamento em Jacaraípe, na Serra. Assista ao vídeo abaixo: 

A família mora em Jacaraípe há pouco tempo e não conhecia os vizinhos ainda. A cozinheira Juliana Monteiro, de 29 anos, mãe de Ana Clara, lembra que depois do almoço, botou a filha pra dormir, mas ela ficou incomodada. Ao colocar ela no ombro, a menina começou a ficar roxa. “Eu sai para a rua gritando até que caiu um anjo na minha frente. Ele fez os primeiros socorros (choro). Eu nem gosto de ficar lembrando, porque sinto aquela sensação de angústia no peito. Eu vivo tudo”, relatou, em lágrimas.

A Maria Vitória, de 7 anos, acompanhou tudo e também tem um carinho pelo soldado. “Foi um anjo da guarda que ajudou minha irmã. Se não fosse ele, eu estaria muito ruim e seria algo que eu nunca iria esquecer”, comemorou. 

O policial fala que se sente honrado em poder colaborar com o futuro da pequena Ana. “A gente fica muito feliz e aliviado e muito grato a Deus. Essa mocinha aqui é um milagre. Saber que ela está bem e que tem um futuro inteiro pela frente, me sinto muito feliz. Agora ela é nosso xodó aqui do Notaer e recebi o convite para estar no aniversário dela. Ela ganhou um tio”, afirmou. “Falei com ele que faço questão da presença dele. Ela já tem padrinho, mas se não tivesse, chamaria ele”, completa Juliana.

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Diego fez a manobra de Heimlich na criança além da manobra de tração de mandíbula, técnicas de primeiros socorros utilizadas em casos asfixia. A suspeita é de que a a Ana Clara tenha tido uma infecção urinária, que gerou uma febre e devido a isso uma convulsão.

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