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Pai de Hilário vai a julgamento por outro homicídio

Pai de Hilário vai a julgamento por outro homicídio

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público que aponta o envolvimento dele no assassinato de Osmar Alves de Brito, há 15 anos

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 22:06

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Esperidião Carlos Frasson. (Divulgação | Polícia Civil)

O agricultor Esperidião Frasson, 71, acusado de ser um dos mandantes da morte da médica Milena Gottardi, vai a julgamento por outro homicídio. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público que aponta o envolvimento dele no assassinato de Osmar Alves de Brito, há 15 anos, em Cariacica. 

Esperidião é acusado de ter intermediado a morte de Osmar que, na ocasião, vivia com a ex-mulher de seu sobrinho, Vander Frasson, também denunciado pelo crime. Segundo as investigações, que constam da decisão da juíza Eliana Ferrari Siviero, Vander pediu ajuda ao tio para contratar, mediante o pagamento de R$ 5 mil, os executores do assassinato. Um deles, Renato Gottarde, é apontado como integrante de grupo de extermínio. 

Renato, junto de Victor André de Azevedo Paiva, já falecido, foi até a casa de Osmar, no dia 21 de fevereiro de 2003, sob a alegação de que levariam dali um eletrodoméstico para conserto. Quando ele se aproximou dos acusados no portão foi atingido por um tiro na cabeça. 

Em sua decisão, a juíza Eliana Siviero considera que há prova da materialidade do crime e indícios de autoria e, desta maneira, pronuncia Esperidião e os demais acusados para que sejam levados a júri popular, já que nos autos não existe hipótese de absolvição sumária. A sentença de pronúncia é uma decisão que não põe fim ao processo, mas aponta que existe evidência de um crime doloso (com intenção) contra a vida e, por essa razão, deve ser julgado por um Tribunal do Júri e não por um juiz apenas. 

Agora, Ministério Público e a defesa de Esperidião e dos outros acusados podem novamente se manifestar nos autos, segundo a assessoria da juíza, para que depois sejam levados a júri.

Procurado, o advogado do agricultor neste caso, Michel Dines, não deu retorno sobre as medidas que a defesa vai adotar.

 

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