> >
PRF aponta redução de acidentes graves nas rodovias do ES

PRF aponta redução de acidentes graves nas rodovias do ES

Em números absolutos, em 2017 houve redução de acidentes graves e na quantidade de feridos

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 23:49

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
A PRF informou que houve uma redução no número de acidentes graves. (Arquivo)

O ano de 2017 foi marcado pelo grande número de mortes registrados em rodovias federais do Estado. Ao todo, foram 201 óbitos durante os 12 meses do ano. Apesar de ser o mesmo número registrado em 2016, o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta para uma redução nos casos de acidentes nas estradas capixabas.

De acordo com o balanço divulgado pela PRF, considerando os números absolutos, houve redução no número de acidentes, acidentes considerados graves e na quantidade de feridos. No ano passado foram registrados 2.979 acidentes, 890 considerados acidentes graves e um total de 3.401 pessoas feridas.

Em 2016, foram 3.342 acidentes, sendo 1.143 graves. Em relação a esses números de 2016, os registros de 2017 apresentam uma queda de 10,8% no total de acidentes, além de uma queda de 22,1% no número de acidentes graves. O número de feridos também apresentou uma redução de 9,2%. Em 2016 foram 3.746 registros de pessoas feridas em acidentes de trânsito. Já em 2017, os números apontaram 3.401 casos.

Apesar de o número de mortos ter permanecido o mesmo, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Wylis Lyra, explicou que não podemos dizer que os acidentes que aconteceram em 2017 foram mais letais que os de 2016. Isso porque, segundo Lyra, o índice de letalidade de acidentes é calculado levando em consideração a frota de veículos que se envolveram em acidentes.

“O números de morto em rodovias federais no ano de 2017 foi acima do esperado por conta dos acidentes trágicos que aconteceram. A gente esperava uma redução, mas em apenas 3 acidentes foram 40 vítimas”, disse o superintendente.

OS ACIDENTES

Em 2017 foram três acidentes de grande repercussão onde 40 pessoas morreram. No dia 22 de junho de 2017, na BR 101, KM 343, em Guarapari, uma carreta com pedra de granito tombou e colidiu frontalmente com ônibus. 23 pessoas morreram no acidente.

No dia 10 de setembro de 2017, na BR 101, KM 450, em Mimoso do Sul/ES, a carga de chapas serradas de granito de um caminhão caiu na pista, atingindo um micro-ônibus, que perdeu controle e colidiu frontalmente com carreta. O acidente causou a morte de 11 pessoas.

No dia 26 de dezembro de 2017, na BR 262, Km 184, em Irupi/ES, dois automóveis colidiram frontalmente, após um deles invadir a contramão. O acidente causou a morte de seis pessoas.

COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO

O levantamento apontou ainda que a maioria dos acidentes que aconteceram nas rodovias federais foram ligados ao mau comportamento dos condutores no trânsito. Das ocorrências que resultaram em mortes, as principais causas que puderam ser detectadas pelos policiais foram a falta de atenção com 42,2%, a desobediência à sinalização com 11,1%, a velocidade incompatível com 10,1%, não guardar distância de segurança com 7,2% e ingestão de álcool com 6,8%.

“A falta de atenção ainda é o principal causador de acidentes nas estradas capixabas, e a ela são somadas mais uma série de infrações. Para reduzir o número de acidentes precisamos entender o que os causa”, explicou Lyra.

A colisão traseira é o tipo de colisão que mais acontece. É causada principalmente pela falta de atenção, por não trafegar em uma distância de segurança e por manter uma velocidade incompatível. Entretanto, o tipo de acidente mais grave é a colisão frontal, causada, especialmente, pelas ultrapassagens forçadas ou em locais sem visibilidade.

BEBIDA E DIREÇÃO

Este vídeo pode te interessar

Ao longo de 2017, a PRF fiscalizou 175.674 pessoas e realizou 55.595 testes de alcoolemia, isso representa mais de seis testes realizados por hora. No total, 312 condutores foram multados por dirigir sob influência de álcool, dos quais 137 foram presos pelo crime de embriaguez ao volante.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais