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Caso Milena: 'Isso está acabando com a minha vida', diz Bruno

Caso Milena: "Isso está acabando com a minha vida", diz Bruno

Ele contou em audiência que apenas intermediou o contato entre o adolescente que furtou a moto e Dionathas, e que não sabia do plano de assassinato

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 00:58

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Bruno Broetto. (Reprodução/Facebook)

"Isso está acabando com a minha vida", disse Bruno Rodrigues Broetto a respeito da suspeita de ter empresado a motocicleta usada por Dionathas Alves na execução da médica Milena Gottardi. Ele negou, em depoimento na tarde desta sexta-feira (23) no Fórum Criminal de Vitória, que tenha furtado ou mesmo vendido a moto para o cunhado.

"Não tenho necessidade de me envolver com uma coisa dessas. Meus pais têm condições. Jamais me envolveria em algo assim", disse. Ele foi o segundo réu a ser ouvido. Ele contou que apenas colocou Dionathas em contato com quem poderia fornecer uma moto roubada, mas que não sabia para qual motivo o veículo seria usado.

Bruno relatou que trabalhava em uma oficina mecânica em Fundão quando recebeu a ligação de um adolescente de 16 anos que queria vender uma moto furtada. Ele disse que não queria o veículo, mas que conhecia quem queria. Em seguida, ele colocou o adolescente em contato com Dionathas, que há dois meses mostrava interesse em adquirir uma moto "errada".

Segundo Bruno, no dia da entrega da moto, Dionathas quase não falou nada. Disse apenas que resolveria a questão do preço outro dia. Como o adolescente estava disposto a se desfazer do veículo, ele aceitou receber depois.

Ele diz que não sabia para qual finalidade Dionathas havia adquirido a moto, mas não acreditava que ele fosse capaz de matar alguém. Bruno namorou a irmã de Dionathas por três meses antes do crime e tinha uma boa convivência com ele.

MEDO

Ainda em depoimento, Bruno contou que teme pela própria vida e pela integridade de sua família. Ele diz que, até o momento, os familiares não perceberam ninguém rondando a casa ou fazendo ameaças, nas disse que eles devem ficar atentos. "Se fazem isso com a própria mulher (referindo-se à médica Milena), imagina com a minha família, que não é nada", afirmou.

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