Foram suspensas, por volta das 20h45 desta sexta-feira (23), as audiências do caso Milena Gottardi no Fórum Criminal de Vitória. Era previsto que todos os réus fossem ouvidos nesta sexta-feira (23), mas passaram por audiência apenas Dionathas Dionathas Alves Vieira, acusado de ser o executor do crime, e Bruno Rodrigues Broetto, acusado de fornecer a motocicleta usada por Dionathas no crime.
Na sequência, seria o depoimento de Hilário Frasson, acusado de ser um dos mandantes do crime, mas foi remarcado para o dia 2 de março. O juiz suspendeu a audiência após um conflito no momento que o policial civil iria depor.
A defesa de Hilário, Luiza Nunes Lima, pediu para que a audiência fosse resignada para outra data devido ao horário, que no momento eram 19h52. Ela alegou que todos estavam cansados. A insistência na continuidade da presente audiência demonstra clara celeridade seletiva, vez que não é hábito nessa vara, diz nos autos a advogada.
A defesa de Hilário ameaçou sair da sala quando o juiz da 1°Vara Criminal Marcos Sanches manifestou que iria dar procedimento a audiência. Segundo nos autos, instante que travou 'bate boca' entre assistência de acusação e a advogada. Após o ocorrido, a advogada disse que ficaria se todos fossem ouvidos.
O Ministério Público e o advogado de defesa de Dionathas e Bruno foram contra o adiamento da audiência. O restante não se opôs ao fato. O juiz aceitou remarcar a data para 2 de março já que avalia que o processo está caminhando em prazo razoável.
DEPOIMENTO DE QUATRO HORAS
Dionathas foi o primeiro réu a ser ouvido nesta sexta. Após mais de quatro horas dentro da sala de audiência, o advogado dele afirmou que o depoimento foi "profundo e assustador". Já Bruno ficou cerca de duas horas depondo. Ambos foram ouvidos sem a presença dos demais réus.
O terceiro réu a entrar na sala, já às 19h30, foi Hilário Frasson mas, por conta do horário avançado, a audiência dele e de mais três réus foi adiada.
No dia 2 de março serão ouvidos: Hilário Frasson, policial civil e acusado de ser o mandante da morte da esposa; Esperidião Frasson, pai de Hilário; Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palaoro Filho, suspeitos de serem os intermediários.
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