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Garcia: 'Se bandidos do RJ migrarem para o ES vão se dar mal'

Garcia: "Se bandidos do RJ migrarem para o ES vão se dar mal"

Secretário de Segurança Pública diz que migração imediata, como possível reflexo da intervenção no RJ, "não vai ser amanhã nem com essa intensidade que imaginam"

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 23:52

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André Garcia: "A intervenção no Rio não é motivo para alarme, mas temos que nos precaver". (G1)

A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo já começou a proteger as divisas do Estado contra bandidos que venham a fugir do Rio de Janeiro após a intervenção federal assinada pelo presidente Michel Temer nesta sexta-feira (16). Caso criminosos que atuam no RJ decidam migrar para o Espírito Santo, o secretário André Garcia dispara: "Sinto muito, eles vão se dar mal. Se tiver ficha criminal e mandado em aberto, será preso", garantiu.

Ainda segundo a Sesp, está sendo realizado um plano de contingência para evitar que os reflexos da intervenção no Rio afetem o Espírito Santo. O secretário informou que a migração de bandidos, embora preocupante, não ocorre de uma hora para outra. 

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O criminoso não coloca uma mochila nas costas e vai para outro estado se instalar e praticar a mesma atividade por diversos fatores. Nem por isso temos que esperar acontecer. Então foi determinado o planejamento, que está sendo desenhado, e um contato para intensificar o fluxo de informações de inteligência

André Garcia
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É justamente no setor de inteligência que está depositada a confiança do Governo do Estado. Garcia ressaltou que as ações serão planejadas de acordo com informações recebidas pelo setor de inteligência, responsável por prever a movimentação de criminosos. Ele indicou que, até o momento, a Inteligência não captou nada de relevante.

Se bandidos do RJ migrarem para o ES vão se dar mal, diz Secretario de segurança

Além de ações das Polícia Civil e Militar

, também está aberto um canal de comunicação com a Polícia Federal, o Exército e o Estado do Rio de Janeiro para auxiliar nas ações de proteção às divisas do Estado.

"Estamos elaborando o plano, com emprego de unidades especializadas, deslocamento do efetivo, meios aéreos, ações conjuntas com Minas Gerais e Rio de Janeiro, que podem ser feitas todos os dias. Ainda não estamos com drones, vamos usar helicópteros disponíveis, são três. Tem um helicóptero novo chegando", explicou.

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O secretário afirmou ainda que espera que a intervenção federal consiga conter o caos na segurança pública do Rio de Janeiro e traga benefícios para os demais estados do país. "Qualquer movimento no sentido de reconhecer que há necessidade de fazer algo, é importante. A experiência tem que servir pra gente não fazer mais do mesmo. É um sopro de esperança, desde que acordem para acabar com esse jogo de empurra da Segurança Pública", concluiu.

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