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PM diz que reforço não tem data para sair de Central Carapina

PM diz que reforço não tem data para sair de Central Carapina

"Nós recomendamos aos responsáveis pelas escolas e pelo comércio que funcionem normalmente", diz secretário de Segurança Pública

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 17:44

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Batalhão da Cimesp fez abordagens em Central Carapina. (Marcelo Prest)

O confronto entre policiais e bandidos na última segunda-feira, que causou a morte de um jovem de 18 anos, gerou um clima de medo no bairro Central Carapina, na Serra, nesta terça-feira (21). Enquanto os ônibus ficaram algumas horas sem circular na região, escolas, postos de saúde e comércios ficaram de portas fechadas. Como os bandidos atiraram em alguns transformadores dos postes de energia, parte do bairro também ficou sem luz.

Mesmo diante deste quadro de preocupação dos moradores do bairro, a cúpula da segurança estadual minimizou os efeitos os problemas.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues, argumentou que a PM e a Polícia Civil estavam trabalhando para prender um "agressor da sociedade", e orientou aos moradores que voltem à rotina. Segundo ele, o reforço da segurança visto ao longo desta terça-feira vai ficar no bairro pelo tempo necessário.

"Ontem (20) fomos lá fazer a prisão de um criminoso, um agressor da sociedade. Eu oriento às empresas de ônibus, às escolas municipais e aos postos de saúde que podem voltar a funcionar normalmente. A PM está no bairro para garantir a segurança e a tranquilidade dos moradores de bem, e ficaremos até quando for necessário", reforça o comandante-geral da PM.

O secretário de segurança, André Garcia, garantiu que os bandidos que entraram em confronto com a PM não têm o controle da região.

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“Nós recomendamos aos responsáveis pelas escolas e pelo comércio que funcionem normalmente. Nós tivemos uma ocorrência porque a polícia estava trabalhando. A polícia estava lá cumprindo mandados de prisão, ninguém chegou lá para promover desordem. Eventualmente acontece esse tipo de reação de pessoas que se sentem atingidas pela ação policial. Às vezes tem estímulo por parte dos traficantes para que aconteça esse tipo de reação. Eu sempre digo, toque de recolher só acontece de forma unilateral. A indicação é do bandido, ele quer aquilo. Não significa que ele está tomando conta do território, pelo contrário. Nós estamos presente lá e vamos continuar lá (em Central Carapina), garantindo o transporte coletivo, a abertura do comércio e das escolas”, disse o secretário de segurança.

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